O popular ditado “Gentileza gera gentileza” que hoje inspira atos de bondade por todo o Brasil, nasceu nas pilastras do Viaduto do Caju, na entrada do Rio de Janeiro, graças a José Datrino.
Nesta sexta-feira (28), o Globo Repórter dedicou uma atenção especial a como o legado de Datrino permanece vivo e continua incentivando a prática de atos gentis.
A Trajetória de José Datrino: Da Simplicidade ao Altruísmo
José Datrino, uma pessoa de origem humilde, começou a sua vida trabalhando duro, puxando carroça, até conseguir estabelecer sua própria empresa de transporte.
No entanto, um evento trágico, um incêndio catastrófico em um circo que resultou em centenas de mortes, o marcou profundamente.
Após essa experiência, Datrino afirmou ter ouvido uma voz que lhe deu a missão de confortar as pessoas e disseminar a mensagem do amor.
Com essa nova vocação, ele deixou tudo para trás e começou a perambular pelas ruas do Rio de Janeiro, vestido com uma túnica branca, o que lhe rendeu o apelido de “Profeta”.
A Arte e a Mensagem de Datrino
Datrino utilizava a arte como meio de expressão para transmitir suas mensagens de gentileza, bondade, críticas ao dinheiro e ao desrespeito à natureza.
No entanto, na década de 1990, todas as suas pinturas espalhadas pelas pilastras do viaduto foram cobertas com tinta cinza pela prefeitura. Posteriormente, suas mensagens foram restauradas e continuam a transmitir o legado de Datrino.
A Continuidade do Legado de Datrino
O Globo Repórter destacou como o legado de José Datrino permanece vivo e ainda motiva atos de bondade.
A matéria mostrou que, em alguns cursos universitários, por exemplo, um módulo inteiro é dedicado ao tema central da vida de Datrino: a gentileza. A memória e as mensagens de Datrino continuam a inspirar pessoas e a promover um mundo mais gentil e compassivo.