Na quarta-feira (29), o Ibovespa encerrou com uma queda de 0,87%, situando-se em 122.707 pontos. Simultaneamente, o dólar norte-americano registrou um aumento de 1,07%, sendo cotado a R$ 5,2083.
Nesta sexta-feira (31), último pregão de maio, o dólar mantém a tendência de alta, cotado a R$ 5,2265 às 10h45, após a reabertura do mercado pós-feriado de Corpus Christi, que reduziu as movimentações.
Os investidores estão analisando os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, divulgados na véspera, que indicaram um crescimento inferior ao esperado no primeiro trimestre de 2024.
Hoje, o foco se volta para o índice de preços PCE, que mede os gastos pessoais do consumidor e é o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed) para orientar suas decisões sobre a taxa de juros.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), exibe volatilidade, alternando entre altas e baixas.
Resumo dos Mercados
Dólar:
- Às 10h45, subia 0,35%, cotado a R$ 5,2265.
- Na quarta-feira, aumentou 1,07%, cotado a R$ 5,2083.
- Acumulado:
- Queda de 0,27% na semana;
- Perda de 0,76% no mês;
- Ganho de 6,20% no ano.
Ibovespa:
- No mesmo horário, subia 0,03%, aos 122.745 pontos.
- Na quarta-feira, caiu 0,87%, aos 122.707 pontos.
- Acumulado:
- Queda de 0,42% na semana;
- Perda de 1,70% no mês;
- Queda de 7,75% no ano.
Fatores que Influenciam os Mercados
Nesta sexta-feira, os mercados estão atentos aos dados econômicos dos Estados Unidos. O índice de preços PCE de abril mostrou uma inflação de 2,7%, alinhada com as expectativas e inalterada em relação ao mês anterior.
Além disso, o PIB do primeiro trimestre, divulgado ontem, registrou um crescimento de 1,3%, abaixo das previsões de 1,6% e inferior ao avanço de 3,4% do último trimestre de 2023.
Esses dados reforçam a expectativa de que o Fed possa iniciar um ciclo de cortes de juros em setembro, conforme indicam as projeções da ferramenta FedWatch da CME, que mostra que quase metade dos analistas espera um corte em setembro.
No Brasil, o mercado está com menor movimentação devido ao feriado de Corpus Christi. No entanto, os investidores ainda repercutem os recentes dados do mercado de trabalho brasileiro.
A PNAD indicou uma taxa de desemprego de 7,5% no trimestre encerrado em abril, abaixo das expectativas, enquanto o Caged mostrou a criação de 240 mil empregos formais.
“A resiliência do mercado de trabalho deve ser um dos principais vetores positivos para o crescimento da economia brasileira no ano.
Assim, projetamos a criação de 1,8 milhão de postos de trabalho formais no ano e uma taxa de desemprego média de 7,6% ao longo do ano”, afirma José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos.