O mercado de emissão bancária na plataforma da XP oferece, nesta sexta-feira (3), CDBs com taxas prefixadas de até 14,35% ao ano com vencimento em 12 meses. Títulos atrelados à inflação estão remunerando até IPCA+9,50%, enquanto os pós-fixados podem oferecer até 98,5% do CDI.
As LCAs disponíveis apresentam taxas prefixadas de até 12,04% para vencimento em 12 meses. No segmento de títulos de inflação, a rentabilidade atinge até IPCA+7,57%, e os pós-fixados estão com taxas de até 87% do CDI. As LCIs prefixadas oferecem remuneração de até 11,7%, com vencimentos superiores a 12 meses. Já os títulos atrelados à inflação pagam até IPCA+6,80%, e os pós-fixados até 89% do CDI após um ano.
Opções de Investimento em Renda Fixa
- LCD BNDES: Taxa de 91,5% do CDI, Vencimento: junho de 2030
- LCA RABOBANK: Taxa de 92% do CDI, Vencimento: julho de 2029
- CDB NBC BANK: Taxa de 101% do CDI, Vencimento: outubro de 2032
As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta sexta-feira (3).
Os juros futuros registraram alta expressiva na quinta-feira (2), refletindo um aumento das preocupações em torno do risco fiscal no Brasil. A proposta de tarifa zero para o transporte urbano, sugerida pelo governo Lula, adicionou incertezas às finanças públicas, especialmente após a aprovação da nova tabela de Imposto de Renda pela Câmara.
No início do pregão, a reação foi de recuo nas taxas após a aprovação do projeto do Imposto de Renda, que inclui contrapartidas para compensar a renúncia fiscal de R$ 25,8 bilhões. No entanto, a leitura inicial otimista rapidamente se desfez, à medida que surgiram interpretações de que a medida poderia ser utilizada como capital político para as eleições de 2026, exacerbando as preocupações fiscais.
Ao final do dia, o DI para janeiro de 2028 terminou em 13,46%, com alta de 8 pontos-base. O DI para janeiro de 2029 subiu para 13,375%, em comparação com 13,254% na sessão anterior. O DI para janeiro de 2035 destacou-se, encerrando a 13,64%, um avanço de 15 pontos-base, atingindo 13,715% no pico do dia. Essa pressão sobre os vértices longos da curva reflete a expectativa de uma deterioração fiscal a médio e longo prazo.
Enquanto isso, a curva curta apresentou menor volatilidade, com a probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, prevista para o início de novembro. As altas nos juros ocorreram mesmo com o alívio observado no mercado internacional, onde os rendimentos dos Treasuries diminuíram, com o título de dez anos caindo para 4,087%. O ambiente doméstico, no entanto, foi mais impactado pelos receios relacionados a medidas fiscais e pela possibilidade de aumento de gastos com foco nas próximas eleições.
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