Na plataforma da XP, o mercado de emissão bancária apresenta, nesta terça-feira (30), uma série de opções de investimento. Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) oferecem taxas prefixadas que podem chegar até 14,350% ao ano com um prazo de vencimento de 12 meses. Além disso, os títulos atrelados à inflação estão disponibilizando rendimentos de até IPCA + 9,400%, enquanto os pós-fixados alcançam até 98,5% do CDI.
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) têm taxas prefixadas de até 12,010% para vencimento em 12 meses, com títulos de inflação oferecendo rentabilidade de IPCA + 7,330% e opções pós-fixadas de até 87% do CDI. Já as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) prefixadas estão remunerando até 12,100%, com vencimentos também fixados para 12 meses. Os títulos atrelados à inflação nas LCIs podem chegar a IPCA + 6,900%, enquanto as pós-fixadas oferecem até 89,5% do CDI após um ano.
Opções de Investimento em Renda Fixa na XP
- LCD BNDES – Taxa: 92% do CDI | Vencimento: julho/2032
- LCA RABOBANK – Taxa: 92% do CDI | Vencimento: julho/2029
- CDB NBC BANK – Taxa: 101% do CDI | Vencimento: setembro/2032
*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível dos produtos nesta terça-feira (30).
A curva de juros brasileira mostrou-se em alta na segunda-feira (15), apesar da queda nos rendimentos dos Treasuries no exterior. A movimentação foi influenciada pelos dados do CAGED, que revelaram a criação de 147.358 vagas formais em agosto. Embora esse número tenha ficado abaixo das projeções oficiais, superou as expectativas do mercado.
Durante a manhã, os juros futuros registraram queda, refletindo a expectativa por dados de emprego menos robustos. Contudo, a surpresa apresentada pelos dados do CAGED levou os investidores a reverterem suas posições, fazendo com que os DI’s fechassem em alta. O DI para janeiro de 2027 subiu de 14,04% para 14,065%, enquanto o DI para janeiro de 2028 aumentou de 13,341% para 13,38%.
O movimento de alta continuou na parte longa da curva. O DI para janeiro de 2030 passou de 13,34% para 13,385%, e o DI para janeiro de 2035 avançou de 13,502% para 13,555%, mesmo em um dia em que os Treasuries apresentaram queda. Às 16h41, o rendimento do Treasury de dez anos recuava 4 pontos-base, situando-se em 4,145%, pressionado pelas incertezas relacionadas à possibilidade de paralisação do governo americano.
No cenário interno, declarações de autoridades financeiras ganharam destaque. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou o compromisso do governo em seguir as metas fiscais estabelecidas para 2025 e 2026, sem considerar a venda de ativos. Por sua vez, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, observou que “nenhuma projeção” indica que a inflação estará nas metas até 2026, embora haja uma convergência gradual.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, minimizou as incertezas sobre a transição de comando na instituição, assegurando que o processo possui governança sólida e não comprometerá as decisões de política monetária.
Ao final do dia, o mercado indicava uma probabilidade de 100% para a manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, refletindo a percepção de que, apesar da melhora externa, os dados locais de emprego reforçam a necessidade de manter juros elevados por um período prolongado.
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