A Mattel está ampliando sua estratégia de diversificação de produção, transferindo uma parte significativa de sua fabricação para fora da China. Atualmente, cerca de 20% das importações da empresa nos Estados Unidos originam-se de Pequim, mas a previsão do CEO Ynon Kreiz é reduzir esse percentual para menos de 15% até o final de 2024 e para menos de 10% até o encerramento de 2027. Este movimento inclui a transferência de aproximadamente 500 itens para outros locais este ano, um aumento em relação aos 280 itens deslocados no ano anterior.
Além disso, a empresa retirou sua previsão de resultados para 2025, citando a volatilidade econômica relacionada à guerra comercial durante a administração de Donald Trump, que dificulta a previsibilidade dos padrões de consumo.
Essa divulgação acontece em um contexto em que a fabricante de brinquedos reportou um aumento nas vendas do primeiro trimestre. No entanto, o prejuízo líquido subiu, alcançando US$ 40,3 milhões, ou US$ 0,12 por ação, em comparação com US$ 28,3 milhões, ou US$ 0,08 por ação, no mesmo período do ano anterior. A receita, por sua vez, cresceu 2,1%, totalizando US$ 826,6 milhões, superando as expectativas de analistas que projetavam US$ 786 milhões.
Entretanto, as despesas com vendas e administrativas aumentaram, subindo para US$ 390,9 milhões, em comparação com US$ 352,9 milhões do ano anterior.
Às 18h35 (horário de Brasília), as ações da Mattel registravam uma queda de 1,85% no pregão pós-mercado de Nova York.