A Casa Branca criou uma nova atração chamada “Calçada da Fama Presidencial”, que exibe placas dedicadas a ex-presidentes dos Estados Unidos. Essas placas trazem descrições que seguem o estilo de comentários frequentemente associados a Donald Trump nas redes sociais, incluindo críticas, alegações infundadas e um uso peculiar de letras maiúsculas.
Na entrada da exposição, uma placa destaca que o espaço foi “idealizado, construído e dedicado” por Trump como uma homenagem a todos os ex-presidentes, independentemente de sua avaliação. Este gesto visa reconhecer o trabalho daqueles que serviram ao país.
Uma das placas apresenta uma crítica contundente ao atual presidente, Joe Biden. Ela o descreve como “Joe Biden, o sonolento”, e o considera o “pior presidente” da história dos Estados Unidos. A placa também menciona que Biden assumiu a presidência após o que Trump chama de a eleição mais corrupta da história. Em tom provocativo, o texto afirma que, apesar das circunstâncias, Trump seria reeleito e resgataria o país.
Outra placa, que se refere ao próprio Donald Trump, destaca sua suposta vitória nas eleições de 2024, enfatizando as dificuldades que teria enfrentado, como o uso das forças da lei contra ele e até tentativas de assassinato. Na descrição, ele assegura que cumpriu a promessa de inaugurar a “Era de Ouro da América”, mencionando conquistas em segurança nas fronteiras e o fim de guerras.
A placa dedicada a Barack Obama também traz uma visão crítica, descrevendo-o como o primeiro presidente negro e uma figura controversa. O texto ressalta a aprovação da “Lei de Assistência Médica Inacessível”, citada com reprovação, e menciona o “Acordo Unilateral de Paris sobre o Clima”, que também é criticado por Trump.
No caso de Bill Clinton, sua placa foca em suas conquistas, mas também recorda a derrota de sua esposa, Hillary Clinton, para Trump nas eleições de 2016, um detalhe que parece destacar o contraste entre as administrações.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que as placas são descrições eloquentes do legado de cada presidente. Ela mencionou ainda que muitas das insígnias foram escritas diretamente por Trump, insinuando que ele teve uma participação pessoal significativa na criação desse projeto.

