A Itaúsa, uma holding que controla o Itaú Unibanco e possui ações em empresas como Aegea, Alpargatas, Copa Energia e Motiva, apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no terceiro trimestre de 2025. Esse valor representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo considerado um resultado recorde. Esse desempenho positivo é resultado tanto da boa performance do Itaú Unibanco quanto da recuperação das operações em outras áreas da holding, especialmente nas empresas Aegea, Alpargatas e Motiva.
No terceiro trimestre, o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido ficou em 18,1%, um número praticamente estável em comparação aos 18,3% do ano anterior. Isso indica a habilidade da empresa em manter um desempenho consistente, mesmo enfrentando um ambiente de mercado mais competitivo e seletivo. A boa combinação entre os resultados sólidos do banco e as operações cada vez mais eficientes das empresas da holding reforça a estratégia da Itaúsa de gerar valor sustentável para os seus acionistas.
Na bolsa de valores, a Itaúsa se destaca como uma das principais ações da B3, exibindo uma tendência de alta tanto no curto quanto no médio prazo. No acumulado de 2025, as ações da empresa tiveram uma valorização de 47,02% e, apenas em novembro, apresentaram um aumento de 1,55%. Esse desempenho é impulsionado pelo interesse dos investidores, que levaram o preço da ação a alcançar a máxima histórica de R$ 11,94.
Analisando o gráfico diário, observa-se uma estrutura de alta, com topos e fundos ascendentes e os preços se mantendo acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, ambas em tendência de alta. O fechamento mais recente das ações foi em R$ 11,83, muito próximo da máxima histórica. Contudo, o Índice de Força Relativa em 70,85 indica que o ativo pode estar em uma área de sobrecompra, sugerindo que uma pequena correção ou lateralização pode acontecer antes de uma nova tentativa de aumento de preço.
Para que a tendência de alta persista, é importante que as ações superem e se consolidem acima do ponto de R$ 11,94. Se esse limite for ultrapassado, os próximos objetivos podem ser R$ 12,13, R$ 12,50, R$ 12,71, R$ 13,15 e R$ 13,35. Por outro lado, caso o preço caia abaixo do intervalo entre R$ 11,70 e R$ 11,40, pode haver uma correção que pode levar os preços para R$ 10,88 ou até mesmo R$ 10,00.
No gráfico de análise semanal, a tendência de alta se confirma, com os preços também acima das médias móveis e uma estrutura de alta bem definida. A resistência de R$ 11,94 é fundamental; a superação desse valor poderia indicar o início de uma nova fase de valorização. Contudo, a ação se encontra distante das médias, o que pode resultar em correções técnicas, mas sem alterar o viés positivo. O Índice de Força Relativa em 69,07 reforça a possibilidade de realizações de lucros em curto prazo.
Para o médio prazo, a superação de R$ 11,94 abriria caminho para novas metas, como R$ 12,25, R$ 12,74, R$ 13,55 e R$ 14,00. No entanto, uma quebra consistente do intervalo entre R$ 11,43 e R$ 11,00 poderia sinalizar o início de um movimento corretivo que poderia levar os preços a R$ 10,88, R$ 10,00 e até R$ 9,48.
Com base no fechamento recente de R$ 11,83, os níveis de suporte e resistência para as ações da Itaúsa são os seguintes:
Suportes de curto prazo: R$ 11,70, R$ 11,40, R$ 10,88.
Resistências de curto prazo: R$ 11,94, R$ 12,13, R$ 12,50.
Suportes de médio prazo: R$ 11,43, R$ 11,00, R$ 10,00.
Resistências de médio prazo: R$ 12,25, R$ 12,74, R$ 13,55.
Esses dados são importantes para investidores que acompanham o desempenho das ações da Itaúsa no mercado.

