No último sábado, o América sofreu uma derrota significativa contra o Cruz Azul no Clássico Joven, resultando em descontentamento entre os torcedores. O resultado, obtido na Ciudad Universitaria, elevou a pressão sobre o técnico André Jardine, que vem sendo alvo de críticas devido ao desempenho em declínio da equipe. A insatisfação com a situação do time está crescendo, e as cobranças se tornaram constantes.
Em uma entrevista ao programa ‘El Jefe y el Master’ no AS México, o ex-jogador e ícone do América, Antonio Carlos Santos, expressou sua insatisfação em relação ao desempenho do time e à postura do treinador. De forma direta, ele afirmou que Jardine, por ter um histórico positivo no clube, não deveria apresentar “desculpas baratas” para justificar a má fase. Santos enfatizou a necessidade do técnico em assumir responsabilidades pela situação atual da equipe.
O ex-atleta também criticou as táticas utilizadas por Jardine, fazendo referência ao seu próprio sucesso anterior, quando ajudou o América a conquistar três campeonatos. Segundo Santos, o time atual se apresenta com medo e incertezas. Ele destacou a ausência de jogadores como Zendejas, que anteriormente se destacavam em campo, o que reforça a falta de confiança da equipe.
Além disso, Santos abordou o desempenho do goleiro Malagón, que, mesmo sendo considerado um dos jogadores mais regulares, não tem conseguido transmitir segurança para os demais integrantes da equipe. O ex-jogador também mencionou a fragilidade física dos atletas, sugerindo que o tempo para recuperação não está sendo suficiente. Ele criticou a condição física dos jogadores, afirmando que a preparação física deveria ter sido adequada, em vez de permitir que ficassem “feitos de vidro”.
Com a situação delicada, o futuro de André Jardine à frente do América está em questão. Os próximos jogos serão decisivos para determinar se ele continuará no cargo. Os torcedores esperam que a equipe encontre sua melhor forma e retorne a ser o gigante do futebol mexicano que todos valorizam. Enquanto isso, as críticas em relação ao time devem continuar a fazer parte do cotidiano no Coapa.