A B3, que é a bolsa de valores do Brasil, registrou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre de 2025. Esse valor representa um aumento de 3,5% em comparação ao mesmo período de 2024. O crescimento é atribuído a um desempenho operacional robusto e a programas de recompra de ações, que elevaram o lucro por ação para R$ 0,24, um aumento de 11,6%. A receita líquida da empresa também cresceu, atingindo R$ 2,8 bilhões, com uma alta de 2%. Mesmo com a redução nos volumes negociados em ações e derivativos, a B3 mostrou resiliência, o que pode ser explicado pela diversificação de suas receitas e pelo controle eficiente dos custos, que subiram apenas 1,2%, ficando abaixo da inflação.
No mercado, as ações da B3 (B3SA3) têm apresentado uma recuperação técnica, impulsionadas pela melhora no fluxo de compras e pela negociação acima das médias móveis. No último dia de negociação, as ações subiram 3,12%, sendo cotadas a R$ 13,53. Desde o início de novembro, a valorização acumulada é de 6,87% e, desde o começo de 2025, os papéis da B3 já aumentaram 33,65%. O movimento atual mostra que mesmo sem uma tendência clara de longo prazo, as ações estão se aproximando de importantes níveis de resistência, que podem indicar uma nova fase de valorização.
Analisando os gráficos, no curto prazo, as ações da B3 estão se recuperando de uma fase corretiva e superaram as médias móveis, que agora podem atuar como suporte. O fechamento em R$ 13,53 reforça essa recuperação. As principais zonas de resistência estão entre R$ 13,65 e R$ 13,97. Se as ações ultrapassarem esse intervalo, isso poderá consolidar a superação de uma tendência de baixa, permitindo uma valorização em direção a R$ 14,78, R$ 14,97 e R$ 15,50.
No entanto, se as ações recuarem e perderem os suportes em R$ 13,05, R$ 12,73 e R$ 12,16, pode haver um sinal de fraqueza temporária, levando-as de volta à fase de consolidação. O Índice de Força Relativa (IFR) em 66,71 sugere que ainda há força compradora, mas sem indicar sobrecompra, o que significa que as ações podem ter espaço para novas altas, caso o rompimento ocorra com volume significativo.
Observando a análise de médio prazo no gráfico semanal, as ações da B3 continuam em um movimento lateral, sem uma tendência dominante. No entanto, há sinais de melhora, já que os papéis estão negociando acima das médias móveis de curto e médio prazo, mostrando um retorno à força dentro do intervalo de consolidação. Se essa tendência de alta se sustentar, é possível que as ações testem novamente a resistência crítica entre R$ 14,72 e R$ 14,97. Uma superação desse intervalo seria crucial para retomar uma tendência de alta com metas de preço em R$ 15,50, R$ 16,28 e R$ 18,00.
Por outro lado, se o ativo perder o suporte das médias, especialmente o da média de 200 períodos, que está em R$ 11,90, o risco de queda acentuada aumenta, com suportes em R$ 10,03, R$ 9,58 e R$ 8,84. A análise técnica aponta uma situação equilibrada, com o IFR em 56,60, sem exageros, indicando que as ações ainda têm margem para oscilar dentro da estrutura atual, com ligeira tendência positiva.
No fechamento do dia 11 de novembro, as ações da B3 encerraram a R$ 13,53. Os suportes de curto prazo estão em R$ 13,05, R$ 12,73 e R$ 12,16, enquanto as resistências são em R$ 13,65, R$ 13,97 e R$ 14,78. Para o médio prazo, os suportes estão em R$ 11,90, R$ 10,03 e R$ 9,58, com resistências entre R$ 14,72, R$ 14,97 e R$ 15,50.

