O jogador da NBA, Michael Porter Jr., gerou polêmica com suas declarações sobre a comparação entre jogadoras de basquete e jogadores de basquete do ensino médio. Em um episódio do podcast “Ball in the Family”, realizado em 18 de novembro, ele afirmou que acredita que as melhores jogadoras do basquete feminino não conseguiriam competir com meninos de elite do ensino médio, especificamente citando jogadores da oitava série.
Porter Jr. justificou sua opinião ao mencionar que cresceu jogando contra suas irmãs, que competiram na Universidade do Missouri. Ele disse que, quando tinha cerca de 12 ou 13 anos, enfrentava jogadoras que já estavam no nível profissional da WNBA. O jogador contou que fazia parte do time de esboço e se sentia empolgado por jogar ao lado de atletas como Sophie Cunningham.
Essas declarações levantaram a ira de muitos fãs do basquete feminino. A insatisfação se intensificou ainda mais quando Porter Jr. se referiu a um incidente em que ele estava competindo com jogadoras da WNBA, mas aparentemente não acertou os detalhes desse momento, o que foi notado nas redes sociais.
Sophie Cunningham, uma das jogadoras citadas por Porter Jr., resolveu comentar sobre suas afirmações em seu próprio podcast, “Post Moves”, no dia 20 de novembro. Ela declarou que, na sua perspectiva, jogadores profissionais, em qualquer esporte, têm a capacidade de vencer jogadoras. Embora concordasse com a ideia de que um jogador da NBA poderia vencer uma competidora feminina, Cunningham também expressou confusão sobre o motivo pelo qual o tema continua a ser discutido.
Ela acrescentou que, se as jogadoras femininas afirmam que um jogador da NBA não poderia vencê-las, elas estão erradas, uma vez que acreditava que qualquer estrela da NBA teria vantagem sobre jogadoras em idade do ensino médio. Cunningham e seu co-apresentador, West Wilson, lembraram que a conversa de Porter Jr. surgiu a partir de um debate sobre a idade em que uma equipe de garotos de elite poderia competir com uma equipe da WNBA.
Cunningham ressaltou que, se os meninos em questão são promissores, a diferença de tamanho e força é um fator importante. Ela concluiu que, realmente, jogadores do sexo masculino, especialmente aqueles em desenvolvimento, apresentem características físicas que poderiam ser vantajosas em comparação com jogadoras. No entanto, ela enfatizou que não vê essa competição como justa.
As opiniões de Cunningham trazem um novo elemento à discussão, e será interessante observar como os fãs e a comunidade esportiva reagem a seus comentários.

