As bolsas de valores de Nova York registraram alta nesta terça-feira, dia 30 de setembro, impulsionadas pelo desempenho positivo do setor de saúde. O avanço ocorreu após uma pressão inicial relacionada à possibilidade de uma paralisação do governo dos Estados Unidos, que deve acontecer na próxima quinta-feira.
O índice Dow Jones fechou em um novo recorde, com alta de 0,18%, totalizando 46.397,83 pontos. O S&P 500 subiu 0,41%, alcançando 6.688,46 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,30%, chegando a 22.660,01 pontos. Em setembro, os índices acumularam ganhos significativos: 1,87%, 3,53% e 5,61%, respectivamente, sendo este o melhor desempenho do S&P 500 e do Nasdaq no mês desde 2010. No terceiro trimestre, as altas foram de 5,22%, 7,79% e 11,2% para cada índice.
Os investidores monitoraram de perto o impasse orçamentário que pode levar à paralisação do governo dos EUA. O Departamento do Trabalho já anunciou a suspensão da divulgação do relatório de empregos, o payroll, prevista para a próxima sexta-feira.
Durante a sessão, as ações de farmacêuticas se destacaram. A Pfizer teve um ganho expressivo de 6,83% após o presidente dos EUA, Donald Trump, firmar um acordo com a empresa visando a redução de preços de medicamentos e sua venda via Medicaid. Outras farmacêuticas também tiveram um bom desempenho, como a Moderna, que subiu 1,97%, e a Eli Lilly, com alta de 5,02%.
No setor de ciência e tecnologia, a CoreWeave, uma companhia de computação em nuvem voltada para inteligência artificial, teve um salto de 11,70% após firmar um contrato com a Meta avaliado em mais de US$ 14 bilhões. Entretanto, o Spotify enfrentou uma queda de 4,18% após a saída de seu fundador, Daniel Ek, do cargo de CEO, em meio a investimentos em uma startup militar relacionada ao conflito entre Israel e Palestina. A ExxonMobil também viu suas ações caírem 1,29% após rumores sobre cortes de até 2 mil empregos como parte de um plano de reestruturação.