O soldado da Polícia Militar de São Paulo, Luiz Guilherme Crispim de Oliveira, 30 anos, foi assassinado na madrugada do dia 11 de novembro durante um assalto na Rodovia Presidente Dutra, em Lorena, interior do estado. O policial estava participando de uma romaria ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), Crispim foi vítima de latrocínio, caracterizado como roubo seguido de morte. Um romeiro acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) após informar que seus pais haviam sido assaltados. Ao chegarem ao local, os agentes constataram que os suspeitos já haviam fugido.
Subsequentemente, a PRF recebeu relatos de que o soldado e outros dois romeiros tinham sido baleados. As vítimas foram levadas a um hospital local, onde o policial não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado na Delegacia de Lorena como latrocínio e tentativa de latrocínio.
Crispim, que utilizava um colete reflexivo da PM durante o trajeto, foi baleado no peito no km 55 da rodovia. Os criminosos levaram uma mochila, R$ 800 em dinheiro e o celular do policial. Seu estado de saúde foi considerado gravíssimo à chegada ao hospital. Os outros dois romeiros, que estavam ao lado do soldado, também foram feridos: um levou um tiro no pé e o outro sofreu um tiro de raspão nas costas, mas não apresentaram complicações graves.
O soldado Crispim era integrante da 4ª Companhia do 23º Batalhão de Polícia Militar do Interior e havia completado 10 anos de serviço na corporação. Em nota, o comandante do batalhão, tenente-coronel Rodrigo dos Santos, expressou seu pesar pela morte do PM e ressaltou sua dedicação à função: “Seu comprometimento com a missão policial-militar e sua postura íntegra conquistaram o respeito de seus pares e superiores, deixando um legado de honra e companheirismo”.