Na plataforma da XP, o mercado de emissão bancária apresenta, nesta quinta-feira, 9 de novembro de 2023, opções de investimentos que vão desde CDBs com taxas prefixadas de até 14,30% ao ano, com vencimento em 12 meses, a títulos de inflação que oferecem rendimentos de até IPCA + 8,85% com prazos superiores a 12 meses. Os pós-fixados estão disponíveis a até 100% do CDI após 1 ano.
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) têm taxas prefixadas de até 11,68%, enquanto os títulos atrelados à inflação proporcionam rentabilidade de até IPCA + 7,28%, com pós-fixados oferecendo até 88% do CDI.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) prefixadas oferecem rendimento de até 12,50% em vencimentos de 12 meses. Já as vinculadas à inflação pagam até IPCA + 6,80% em prazos acima de 12 meses, e os pós-fixados podem chegar a 89,5% do CDI após 1 ano.
Opções de Investimento em Renda Fixa Bancária
- LCD BNDES – Taxa: 91,5% do CDI – Vencimento: junho de 2030
- LCA Banco BV – Taxa: 90% do CDI – Vencimento: outubro de 2029
- CDB Banco C6 – Taxa: 14,15% – Vencimento: outubro de 2030
*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta data.
No mercado de taxas de DIs, houve uma queda na quarta-feira, 8 de novembro, refletindo a incerteza em torno da política fiscal do governo Lula. O foco permanece nas negociações em Brasília sobre uma medida provisória (MP) crucial para a taxação de aplicações financeiras, considerada fundamental para o equilíbrio fiscal.
Em um dia marcado por uma agenda econômica reduzida, o DI para janeiro de 2028 encerrou a sessão em 13,485%, com uma queda de 5 pontos-base em relação ao dia anterior. O DI para janeiro de 2029 caiu para 13,425%, enquanto o de janeiro de 2035 recuou para 13,735%.
A curva de juros apresentou comportamento contido, refletindo a expectativa de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, marcada para novembro. A parte longa da curva enfrentou volatilidade, influenciada pelas preocupações fiscais, especialmente após comentários do governo sobre uma possível tarifa zero no transporte público, que havia impactado os prêmios no dia anterior.
Analistas consultados pela Reuters destacaram que, após o ajuste significativo da terça-feira, havia espaço para uma correção maior, que não se concretizou devido à incerteza em relação à votação da MP. O governo busca a aprovação da proposta na Câmara e no Senado para evitar a perda de validade.
Esse ambiente cauteloso levou investidores a cortar suas posições em riscos, aguardando definições fiscais que possam influenciar a queda expressiva nas taxas. Atualmente, o mercado precifica uma probabilidade de 100% para a manutenção da Selic em 15%, reforçando a expectativa de que o Banco Central manterá os juros altos por mais tempo diante da incerteza fiscal persistente.
Internacionalmente, o mercado viveu um dia de espera, com pequenas variações nos rendimentos dos Treasuries. O título de dez anos, referência global, manteve-se estável em 4,131%, em um dia sem publicações de dados nos EUA devido à paralisação parcial do governo americano.
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