A Paramount confirmou a produção do filme “A Hora do Rush 4”, uma decisão que surgiu após pressão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo informações, Trump expressou publicamente seu desejo por um novo filme da franquia e até fez um pedido pessoal à produtora.
Antes dessa confirmação, o projeto enfrentou rejeições de vários estúdios, incluindo a New Line, que é uma subsidiária da Warner Bros. Essa nova produção será uma parceria entre a Paramount e a Warner Bros., que dividirão os lucros de distribuição do filme.
A série “A Hora do Rush”, que teve seu primeiro filme lançado em 1998 e foi dirigida por Brett Ratner, é protagonizada pelos atores Jackie Chan e Chris Tucker. A trilogia original alcançou grande sucesso, com o segundo e o terceiro filmes lançados em 2001 e 2007, acumulando um total de aproximadamente 800 milhões de dólares em bilheteiras ao redor do mundo. Chan e Tucker devem retomar seus papéis neste novo longa.
A franquia também teve um impacto significativo na carreira de Brett Ratner. Contudo, em 2017, o diretor enfrentou sérias acusações de agressão sexual em meio ao movimento #MeToo, quando uma ex-funcionária de uma agência de talentos, Melanie Kohler, o acusou de estupro. Ratner negou as acusações e entrou com um processo por difamação, mas em 2018, um acordo foi alcançado.
Desde então, Ratner trabalhou em apenas um projeto, um documentário sobre a vida de Melania Trump, a primeira-dama dos Estados Unidos, que deverá ser lançado em 2026 e é uma produção da Amazon com um custo estimado de 40 milhões de dólares.
A data de estreia de “A Hora do Rush 4” ainda não foi anunciada. A franquia é conhecida por suas tramas que envolvem uma dupla de detetives que, frequentemente, se vê em situações cômicas e recheadas de humor polêmico.
Nas redes sociais, a produção do novo filme tem sido vista como parte de uma estratégia de Trump para requalificar a presença de homens conservadores em Hollywood. No início do ano, ele nomeou celebridades como Jon Voight, Sylvester Stallone e Mel Gibson como embaixadores do que considera os verdadeiros “valores americanos”.

