Nesta semana, o Brasil deve enfrentar diferentes padrões de chuvas em suas regiões. No Sul, a passagem de sistemas transientes provocará tempestades, especialmente na faixa oeste e central do Rio Grande do Sul. Os volumes de chuva podem ultrapassar 200 mm em sete dias. Além disso, a confluência de umidade no Centro-Norte do país contribuirá para chuvas intensas no Amazonas, Pará, norte do Amapá, Mato Grosso, oeste de Tocantins, Maranhão e Piauí.
Na Região Norte, a previsão é de que áreas de instabilidade se intensifiquem no sul e leste do Amazonas, com chuvas acumulando entre 80 e 100 mm ao longo da semana. Também existem áreas com confluência de umidade onde os acumulados podem variar entre 80 e 150 mm. No entanto, em regiões como o sul do Amapá, norte do Pará e Roraima, as chuvas devem ser escassas, apresentando apenas precipitações rápidas e localizadas. A umidade relativa do ar será elevada, com índices de 60% ou mais, exceto no norte do Pará e em Roraima, onde pode cair a 40-50%.
No Nordeste, a ausência de chuvas é a tônica da semana, exceto no Maranhão, Piauí e centro-sul da Bahia. Na Bahia, as precipitações ocorrerão de forma isolada e em baixos volumes. A umidade relativa do ar deve ser mais baixa, especialmente nas áreas onde os estados do Piauí, Ceará, Paraíba e Pernambuco se encontram, podendo chegar a índices inferiores a 15% em algumas partes.
Na Região Centro-Oeste, a previsão é de chuvas significativas, principalmente no norte do Mato Grosso, onde os acumulados podem chegar a 100 mm ou mais em áreas de fronteira com a Amazônia e o Pará. As primeiras três dias da semana devem ter um maior potencial de chuvas devido às condições climáticas. No entanto, em Mato Grosso do Sul, o tempo será mais seco, sem previsão de chuvas. Os índices de umidade relativa devem variar, alcançando de 70% a 85% nas áreas com chuva e entre 30% a 50% em Mato Grosso do Sul e parte de Goiás.
Para a Região Sudeste, as condições de tempo seco devem prevalecer, com baixa probabilidade de chuvas significativas. Isso se deve à presença de uma alta atmosférica que inibe a formação de sistemas de chuvas. Nesse cenário, os índices de umidade relativa ficarão em torno de 30% a 45%, o que é considerado baixo, exceto no extremo norte do Espírito Santo, onde a umidade pode ser um pouco mais alta nos primeiros dias da semana.
Por fim, a Região Sul deve enfrentar chuvas intensas, especialmente no Rio Grande do Sul, onde os acumulados podem superar os 300 mm em sete dias. Firmas de baixa pressão estão previstas para se instabilizar e provocar condições de tempo severo, com riscos de raios, rajadas de vento e até granizo. Santa Catarina também pode receber chuvas, mas com volumes menores, enquanto o Paraná terá um tempo mais seco, com poucas chances de precipitação. A umidade relativa no Rio Grande do Sul deve se manter elevada, enquanto nas demais regiões será em torno de 40% a 50%.

