Peter Criss, famoso como o “Catman” da banda Kiss, continua sua trajetória impressionante na música. O baterista original do Kiss, que deixou a banda em 2004, foi induzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 2014. Ao longo de sua vida, ele enfrentou vários desafios, incluindo problemas com substâncias e um combate contra o câncer de mama, além de ter lidado com a presença de um imitador nos anos 90. Apesar de todas as dificuldades, Criss se mantém ativo e otimista.
Recentemente, no dia 19 de dezembro, um dia antes de completar 80 anos, Peter Criss lançou seu mais novo álbum solo, intitulado “Peter Criss”. Este é seu sexto disco solo e o primeiro em 18 anos. Ele co-produziu o álbum com Barry Pointer e contou com a participação de músicos como John 5 e Mike McLaughlin nas guitarras, Billy Sheehan no baixo e Paul Shaffer nos teclados. Além disso, o músico Piggy D, ex-integrante de Marilyn Manson e Rob Zombie, contribuiu com uma faixa e ainda criou a arte do álbum.
O lançamento do álbum ocorreu pouco após o Kiss receber o Honorário do Kennedy Center, em um evento realizado no dia 7 de dezembro de 2023, que será exibido na televisão em 23 de dezembro. Criss compartilhou sua experiência sobre essa cerimônia, destacando sua origem humilde e a emoção de estar na Casa Branca, um local que abriga tanta história, como a de presidentes icônicos.
Ao relembrar sua trajetória, Criss comentou que nunca imaginou alcançar tanto sucesso. Desde seus 10 anos de idade, dedicou-se à música e nunca imaginou receber prêmios como o do Kennedy Center. Ele se sentiu honrado e reconhecido por seu trabalho na indústria musical.
Sobre o impacto das controvérsias políticas que cercaram o Kennedy Center, Criss optou por não se envolver em discussões políticas durante o evento, enfatizando um aprendizado que recebeu de seu pai: evitar debates sobre religião e política. Ao invés disso, ele expressou seu orgulho de ser americano e sua felicidade por ter um reconhecimento significativo junto a outros quatro grupos.
Recentemente, a banda Kiss perdeu um de seus integrantes mais queridos, Ace Frehley, que faleceu em outubro. Criss expressou sua tristeza pela perda, relembrando momentos com Ace e o quão próximos eram. Ele também contou sobre a última conversa que teve com Frehley, onde discutiram a premiação do Kennedy Center e a expectativa de um futuro álbum.
O novo álbum de Criss, “Peter Criss”, foi um projeto que começou a ser desenvolvido em 2008, mas que foi deixado de lado até que, durante a pandemia, um amigo o incentivou a revisitar aquele material. Com isso, ele reescreveu letras, regravou vocais e deu nova vida às músicas, o que resultou em um trabalho renovado e muito pessoal.
Ele revelou que estava muito satisfeito com o resultado final do álbum, destacando a alegria que sentiu ao trabalhar nele, o que o fez lembrar de momentos do início de sua carreira com o Kiss. Além disso, Criss prometeu aos seus fãs um álbum de rock, trazendo uma mistura de estilos e temas que refletem suas experiências e pensamentos, inclusive abordando questões sociais.
Por fim, em relação a uma possível volta aos palcos, Criss está aberto à ideia, mas reconhece que tocar bateria agora é um desafio maior devido à idade. No entanto, ele se mantém ativo e se diverte em seu estúdio. Já sobre o futuro da banda Kiss, que anunciou aposentadoria da turnê, Criss comentou que não mantém muito contato com os outros integrantes e que prefere focar em sua música e em seu dia a dia.

