No último domingo, o Estádio San Siro foi o palco de um importante jogo da Série A, onde o Milan enfrentou o Hellas Verona. Após uma viagem decepcionante à Arábia Saudita, onde não conseguiu defender o título da Supercopa Italiana, o Milan buscou se recuperar na liga. A equipe, comandada por Massimiliano Allegri, sofreu uma derrota de 2 a 0 para o Napoli em uma semifinal da Supercopa, o que aumentou a pressão sobre os jogadores para a partida seguinte.
Desde que perdeu para o recém-promovido Cremonese na primeira rodada do campeonato, o Milan se reergueu e conseguiu se manter invicto em 14 jogos consecutivos na liga, com 9 vitórias e 5 empates. O último jogo no campeonato foi uma emocionante igualdade de 2 a 2 contra o Sassuolo. Apesar dessa boa fase, o Milan entrou na disputa pela Supercopa com um ponto a menos que o líder Inter e apenas um ponto à frente do Napoli, que é o atual campeão.
O Hellas Verona, por sua vez, vem de uma fase de recuperação, tendo vencido Atalanta e Fiorentina em seus últimos jogos. No entanto, a equipe ainda se encontra na zona de rebaixamento, a apenas dois pontos do Genoa, que ocupa a 17ª posição. O Verona buscava sua terceira vitória consecutiva, algo que não acontecia desde que começou a temporada, onde ficou sem vencer nos primeiros 13 jogos, com 6 empates e 7 derrotas.
Para esta partida, o Milan estava focado em retomar o caminho das vitórias e conquistar seu 20º título da Série A. Sob a liderança do treinador Allegri, que já havia guiado o clube à sua 18ª conquista, o time estava determinado a não deixar passar a chance de brigar pelo troféu. A equipe estava em seu melhor momento desde que, na temporada 2021/22, conquistou o último Scudetto, e também vinha de uma invencibilidade de oito jogos em casa, desde a derrota para o Cremonese em agosto.
Apesar de começar bem o torneio, o Milan não conseguiu balançar as redes no primeiro tempo nos últimos seis jogos, o que levantava alguns questionamentos. No entanto, os torcedores esperavam um espetáculo, já que os jogos em casa do Milan costumam ser recheados de gols, com mais de 2.5 marcados em suas últimas sete partidas.
O Verona, mesmo após uma leve melhora, ainda enfrentava dificuldades e o técnico Paolo Zanetti precisava garantir um desempenho mais consistente. A equipe buscava a vitória fora de casa com esperança, já que não conseguia vencer o Milan em seus últimos nove encontros, tendo sofrido pelo menos dois gols em seis dessas partidas.
Problemas na defesa também eram uma preocupação. O Verona foi o time que mais sofreu gols após os 75 minutos, totalizando oito até aquele momento. Além disso, o time ainda não conseguiu marcar nenhum gol nos primeiros 15 minutos em suas partidas nesta temporada.
Em termos de escalações, o Milan não contaria com o zagueiro Matteo Gabbia, que estava fora por lesão, e quem deve entrar em seu lugar é Koni De Winter. O atacante Rafael Leao retornou a treinos completos após um pequeno problema físico, mas provavelmente começaria no banco. Já o Verona continuava sem Tomas Suslov, que se recupera de uma lesão no joelho e também estava sem Martin Frese, suspenso. A ausência de Rafik Belghali, que estava a serviço da seleção da Argélia, abriu espaço para Nicolas Valentini fazer uma rara aparição como titular na temporada.
As prováveis escalações para o jogo eram:
Milan (3-5-2): Maignan; Tomori, De Winter, Pavlovic; Saelemaekers, Loftus-Cheek, Modric, Rabiot; Bartesaghi; Nkunku, Pulisic.
Hellas Verona (3-5-2): Montipo; Nunez, Nelsson, Bella; Valentini, Niasse, Gagliardini, Bernede, Al Musrati; Orban, Mosquera.
Com esses fatores em jogo, a expectativa era de que o Milan se recuperasse para voltar a conquistar os três pontos após a decepção na Supercopa.

