Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta quarta-feira, 9 de outubro, indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, está na liderança das intenções de voto para a Presidência da República em 2026, entre os eleitores de Minas Gerais, que é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, atrás apenas de São Paulo.
Para realizar a pesquisa, o instituto entrevistou 1.505 eleitores em 68 municípios de Minas Gerais, entre os dias 1 e 5 de outubro de 2023. A pesquisa possui um grau de confiança de 95% e uma margem de erro de 2,6 pontos percentuais, podendo os resultados variar para mais ou para menos.
Os resultados da pesquisa foram organizados em diferentes cenários de votação. No cenário espontâneo, em que os eleitores dizem em quem votariam sem sugestões, os dados mostram que 53,2% não souberam ou não opinaram. Outros 5,7% escolheram a opção de ninguém, em branco ou nulo. Lula aparece com 19,5% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, do PL, com 15,1%, e Romeu Zema, do partido Novo, com 2,7%. Os demais candidatos obtiveram resultados abaixo de 3%.
No cenário estimulado, onde os eleitores recebem uma lista de candidatos, Lula alcançou 36,5% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro ficou com 31,5%. Romeu Zema teve 14,9%, e Ratinho Júnior, do PSD, obteve 3,7%. Outros candidatos, como Ronaldo Caiado e Renan Santos, tiveram resultados menores.
Ainda no cenário estimulado, outra combinação de candidatos mostrou Lula com 36,6% e Zema com 24,1%, além de Tarcísio de Freitas, do Republicanos, que obteve 17,9%.
Em um possível segundo turno da eleição, se Lula enfrentar Tarcísio de Freitas, os resultados apontam que 42,7% dos entrevistados votariam em Lula, contra 41,6% para Tarcísio, com uma taxa de indecisão de 9%. Já em um confronto entre Lula e Romeu Zema, os números revelam uma vantagem para Zema, que teria 47,7% das intenções de voto, enquanto Lula ficaria com 39,2%, e 7,5% não souberam ou não opinaram.
Esses dados refletem o atual cenário político em Minas Gerais, que é considerado um estado chave nas eleições brasileiras.