O romance “The Housemaid”, de Freida McFadden, conquistou o público, vendendo até agora 3,5 milhões de cópias, permanecendo na lista dos mais vendidos do New York Times por 130 semanas e sendo traduzido para 45 idiomas. Essa popularidade levou o diretor Paul Feig a adaptar a obra para o cinema. A história, que possui traços de terror psicológico, se destaca por explorar a tensão entre duas mulheres em um enredo emocionante e cheio de reviravoltas.
O filme, que é descrito como “dizzying”, é uma experiência intensa que coloca as atrizes Amanda Seyfried e Sydney Sweeney em papéis que lembram as rivais clássicas do cinema, reminiscentes de “Whatever Happened to Baby Jane?” combinado com o estilo de thrillers femininos dos anos 90, como “Single White Female” e “Hand That Rocks the Cradle”. Paul Feig apresenta essa narrativa com um toque de comédia dramática, mostrando um mundo glamour que logo se transforma em um pesadelo.
A trama segue Millie Calloway, interpretada por Sydney Sweeney, que procura uma nova chance ao conseguir um trabalho como empregada doméstica na luxuosa casa de Nina Winchester, vivida por Amanda Seyfried. Millie está determinada a recomeçar após um passado conturbado, que inclui uma passagem pela prisão. Inicialmente, Nina aparenta ser uma patroa gentil, mas rapidamente se revela uma figura instável, exigindo cada vez mais de Millie e criando um ambiente de medo e tensão.
Um momento inicial perturbador ilustra essa dinâmica, quando Nina surta após perder um item pessoal e acaba atacando verbalmente Millie e seu marido, Andrew. Esse incidente revela que “The Housemaid” não segue o clichê do novo empregado que é o verdadeiro louco da história. Ao contrário, a trama se aprofunda em reviravoltas que confundem as expectativas do público, levando a uma jornada cheia de tensões.
Conforme a narrativa avança, o filme desafia as percepções do espectador, apresentando personagens complexos, cada um com seus segredos. O roteiro, escrito por Rebecca Sonnenshine, mantém o público adivinhando sobre os verdadeiros impulsos e passados dos personagens, tornando difícil escolher um lado. A construção da história é audaciosa e, ao mesmo tempo, divertida, oferecendo um entretenimento que, mesmo no seu exagero, cativa o público.
Os detalhes da trama são intrincados, mas o filme incentiva uma abordagem reflexiva à medida que o enredo se desenrola. Paul Feig brinca com o tom, proporcionando momentos de humor mesmo em situações de tensão, demonstrando sua habilidade em dirigir filmes focados em mulheres.
Amanda Seyfried brilha em seu papel, entregando uma atuação intensa e caricatural, enquanto Sydney Sweeney constrói sua personagem com sutileza, passando de uma observadora para alguém que busca escapar de uma situação desesperadora. A narrativa também conta com a participação de Brandon Sklenar, que desempenha o marido de Nina, e outros personagens como a filha do casal, Cece, e o misterioso jardineiro Enzo.
O filme apresenta uma ampla gama de segredos e problemas entre os personagens, mergulhando em uma narrativa que é tanto um drama quanto um thriller, garantindo que o público seja cativado até o final.
A produção é de Todd Lieberman e Laura Fischer. “The Housemaid” será distribuído pela Lionsgate e tem previsão de lançamento para 19 de dezembro de 2025. A duração do filme é de 2 horas e 11 minutos, e ele é classificado como R, indicando que é destinado a um público adulto.

