O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro registrou um aumento, passando de 48,5% em julho (número revisado) para 48,9% em agosto, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira, 29. O maior índice da série histórica foi registrado em julho de 2022, com 49,9%.
Quando se excluem as dívidas relacionadas a imóveis, o endividamento subiu de 30,3% em julho para 30,6% em agosto. Além disso, o comprometimento da renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) aumentou de 27,9% para 28,5%. Sem considerar os empréstimos para habitação, essa taxa passou de 25,8% para 26,3%.
Crédito para Habitação
Em setembro, o estoque de operações de crédito destinadas à habitação para pessoas físicas cresceu 1,0% em relação ao mês anterior, alcançando um total de R$ 1,267 trilhões. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, essa cifra representa um aumento de 11,6%.
O crédito livre destinado à compra de veículos por pessoas físicas também demonstrou crescimento, com um incremento de 1,4% em setembro, totalizando R$ 379,894 bilhões. O resultado anualizado apontou uma alta de 13,9%.

