Mundo
Emmanuel Macron pede ajuda de Xi Jinping para mediar conflito na Ucrânia com a Rússia
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, que interceda junto à Rússia em relação à guerra na Ucrânia. O pedido foi feito durante uma conversa telefônica entre os dois líderes na quinta-feira (31).
Macron disse a Xi que estava preocupado com a situação na Ucrânia e que a França e a União Europeia estavam trabalhando para encontrar uma solução para o conflito. Ele pediu a ajuda da China para pressionar a Rússia a tomar medidas para acabar com a guerra.
A China é um importante parceiro comercial da Rússia e tem uma relação próxima com o país. Xi Jinping já havia expressado preocupação com a situação na Ucrânia e pedido que todas as partes envolvidas buscassem uma solução pacífica para o conflito.
A guerra na Ucrânia começou em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas pró-russos no leste da Ucrânia. Desde então, o conflito já deixou mais de 13 mil mortos.
Pressão para cumprir o acordo de paz
A França e a União Europeia têm pressionado a Rússia a cumprir o acordo de paz assinado em Minsk em 2015, que previa um cessar-fogo e a retirada de tropas e armas do leste da Ucrânia. No entanto, o acordo não foi completamente implementado, e a guerra continua a causar mortes e destruição na região.
A intervenção da China pode ser uma peça importante para resolver a crise na Ucrânia. A China é um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e pode usar sua influência para pressionar a Rússia a cumprir suas obrigações internacionais.
É incerto se a China irá interceder junto à Rússia em relação à guerra na Ucrânia. No entanto, a pressão internacional continua a ser uma ferramenta importante para resolver conflitos internacionais e acabar com a violência e a guerra.
Fonte: CNN Brasil
Mundo
Procura por um Planeta Semelhante à Terra no Sistema Solar
A busca por um planeta com características semelhantes às da Terra tem fascinado cientistas e entusiastas da astronomia.
O Sistema Solar, vasto em sua extensão, sempre ofereceu a possibilidade de esconder segredos aguardando sua descoberta. No entanto, investigar esses enigmas cósmicos exige uma meticulosa análise dos movimentos celestes, o que tem desafiado astrônomos por séculos.
Recentemente, um estudo conduzido por uma equipe de astrônomos japoneses trouxe à tona evidências sugestivas de um potencial planeta terrestre ainda não descoberto.
Essa suposição foi originada a partir da análise dos movimentos de objetos no Cinturão de Kuiper, situado além da órbita de Netuno.
Desde 1992, quando o primeiro exoplaneta foi identificado, já catalogamos 5.502 planetas fora do nosso sistema solar.
Ainda assim, as complexidades inerentes ao nosso próprio sistema solar tornam o processo de descoberta de novos corpos celestes intrínseco um desafio.
Um exemplo notório é a descoberta de Netuno. Urbain Le Verrier, astrônomo e matemático, percebeu anomalias na órbita de Urano.
Isso o levou a postular a existência de um planeta até então desconhecido, que mais tarde viria a ser identificado como Netuno por Johann Gottfried Galle.
Em um artigo recentemente publicado no The Astronomical Journal, os astrofísicos Patryk Sofia Lykawka e Takashi Ito apresentaram uma análise baseada em simulações do movimento dos corpos celestes no Cinturão de Kuiper.
As evidências apontam para a possibilidade de um planeta do tamanho da Terra, com uma massa que oscila entre 1,5 e 3 vezes a terrestre, com uma órbita inclinada em aproximadamente 30 graus.
Tal entidade celestial, nomeada provisoriamente como Planeta do Cinturão de Kuiper (KBP), poderia estar situada a até 500 unidades astronômicas (UA) do Sol, uma distância colossal, mas ainda mais próxima do que a posição teorizada para o mítico “Planeta 9”.
Embora esse hipotético KBP possua características que lembram a Terra, as condições climáticas extremamente frias tornariam a existência de vida, ao menos como a concebemos, bastante improvável.
Vale destacar que este “gêmeo terrestre” proposto é distinto do “Planeta Nove”, que alguns teorizam ser uma entidade celeste muito mais massiva e distante.
A possibilidade de haver mais um planeta em nosso sistema solar, semelhante à Terra, não só revigora a curiosidade humana como também reitera o quanto ainda temos a aprender sobre nosso próprio quintal cósmico.
Curiosidade
Amazônia: Missão Coletiva Comandada por Brasil e Bolívia
O Desafio da Conservação na Amazônia
Um dos maiores desafios enfrentados pelos oito países que compartilham a Amazônia é a conservação deste ecossistema.
No entanto, a perda de cobertura florestal, que não se restringe apenas ao desmatamento, coloca Brasil e Bolívia como líderes no ranking de devastação, tanto em termos absolutos quanto proporcionais.
Perda Florestal: Um Indicador de Desafio Ambiental
A perda florestal representa a remoção ou mortalidade da cobertura arbórea, podendo ser causada por diversas situações, incluindo queimadas – sejam legais ou ilegais -, danos causados por fenômenos naturais, entre outros.
Com base nos dados dos últimos 20 anos fornecidos pela Global Forest Watch, a Bolívia lidera a perda florestal na Amazônia, com 9,06% de devastação entre 2002 e 2022. O Brasil segue de perto, com 8,46%.
Brasil e Bolívia: Líderes na Perda Florestal
Segundo Jefferson Ferreira-Ferreira, coordenador de ciência de dados do World Resources Institute Brasil (WRI Brasil), Brasil e Bolívia se destacam com as maiores taxas de perda florestal.
Ambos compartilham dinâmicas de desmatamento semelhantes, onde a agricultura e mineração são as principais causas da devastação florestal.
O Monitoramento Florestal: Um Trabalho em Conjunto
Para obter esses dados, a organização utilizou uma combinação de colaborações entre a Universidade de Maryland, Google, USGS e NASA, além de imagens de satélite Landsat para mapear a perda de cobertura de árvores anualmente em uma resolução de 30 × 30 metros.
A Crescente Perda Florestal na Bolívia
Os dados indicam que a perda florestal na Bolívia está aumentando progressivamente. Em 2022, houve um aumento de 32% em comparação com o ano anterior, sendo este resultado superado apenas pelo Equador, com uma taxa de 68,49%.
A Guiana Francesa: O Destaque Positivo
Em contrapartida, a Guiana Francesa, território francês na América do Sul, destaca-se por possuir a menor taxa de perda florestal no bioma, com uma perda de apenas 0,72% nos últimos 20 anos.
O Crescimento da Perda Florestal na Guiana Francesa
Apesar do bom desempenho geral, a Guiana Francesa teve um aumento de 68,45% na perda florestal de 2021 para 2022, sendo a segunda pior taxa da região, logo após o Equador.
O Impacto da Perda Florestal no Brasil
Embora não lidere percentualmente, o Brasil é o país que mais perde floresta na Amazônia em termos absolutos. De 2002 a 2022, o país perdeu em média 1,3 milhão de hectares de floresta por ano, chegando a 1,69 milhão de hectares em 2022, o pior resultado desde 2017.
A Importância da Transparência nos Dados de Conservação
Jefferson destaca a necessidade de transparência nos dados de conservação e a importância do envolvimento dos governos não só na preservação das florestas, mas também na disponibilização dessas informações.
Influências Humanas e Climáticas na Perda Florestal
Além dos fenômenos naturais como o El Niño, que favorece a perda florestal por trazer um clima mais seco, outras ações humanas também contribuem para o desmatamento.
E, além disso como o preço internacional da carne e outras commodities, além da taxa de câmbio do dólar, que influencia a produção em detrimento da floresta.
A preservação da Floresta Amazônica é um desafio coletivo e que precisa do comprometimento de todos os países envolvidos. A adoção de práticas sustentáveis e a transparência nos dados são passos essenciais para alcançarmos a conservação deste importante bioma.
Curiosidade
Pesquisa Avançada: Microesferas Marinhas São Estudadas Como Possível Evidência de Vida Extraterrestre
Após recentes depoimentos no Congresso dos EUA sobre objetos voadores não identificados (OVNIs), o programa Fantástico entrevistou um pesquisador que busca provar que microesferas encontradas no Oceano Pacífico podem ser vestígios de uma explosão de nave.
O cientista busca provas que a nave possa ser interestelar. Na última semana, o depoimento de três ex-militares perante o Congresso norte-americano trouxe à tona novamente o debate sobre a possível ocultação de casos de OVNIs.
OVNI: Revelações e Desafios
Um dos depoentes alegou ter ouvido relatos confidenciais de mais de 40 pessoas e ter visto imagens de naves extraterrestres que caíram na Terra.
Os parlamentares estão comprometidos a investigar a situação e realizar mais audiências. Esses depoimentos e suas repercussões ilustram o fascínio que nós, humanos, temos pela possibilidade de existência de vida alienígena.
O Estudo de Microesferas: Buscando Evidências de Vida Extraterrestre
Avi Loeb, renomado astrofísico da Universidade de Harvard, trabalha na teoria de que microesferas de menos de 1 mm de diâmetro, coletadas no fundo do Oceano Pacífico, podem ser resultado de uma explosão interestelar.
Loeb, que lidera um instituto de teoria e computação em Harvard, acredita que há um tráfego considerável de sondas interestelares cruzando o espaço, particularmente próximo à Terra.
Ele afirma: “Estimo que atualmente existam um milhão desses objetos passando pela órbita da Terra ao redor do Sol. No entanto, como a Terra é muito pequena, raramente algum deles cai aqui”.
A Investida Científica: Análise de Supostos Meteoros
Loeb e sua equipe de pesquisa investigam a passagem e queda de possíveis meteoros. Eles encontraram as microesferas no oceano e postulam que estes fragmentos sejam resquícios de um objeto interestelar.
Um passo importante para eles é “determinar se as microesferas são compostas por um material que existe no Sistema Solar — ou não”.
O astrofísico está convencido de que, caso consiga comprovar que o material analisado não existe no Sistema Solar, estará também comprovando a existência de vida inteligente além do nosso planeta.