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Brics Em Expansão: Seis Novos Países Se Juntam ao Influente Bloco Econômico

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Anúncio Oficial de Ampliação

Durante a recente Cúpula do Brics realizada em Joanesburgo, uma grande novidade tomou os holofotes: a inclusão de seis novos países ao grupo econômico.

Esta decisão histórica significa que Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos serão integrados oficialmente ao bloco a partir de 1º de janeiro de 2024.

Decisão Estratégica no Contexto Global

O tópico de expansão dominou as discussões da cúpula, refletindo a necessidade de fortalecer a influência do bloco em um cenário global em constante transformação. Cada um dos países convidados precisa atender a critérios específicos para integrar este seleto grupo.

Naledi Pandorm, ministra das Relações Exteriores da África do Sul, destacou que esta ampliação segue diretrizes previamente acordadas pelos líderes dos países-membros. Esta movimentação foi amplamente apoiada pelos cinco líderes do bloco.

Diversidade e Poder Econômico dos Novos Membros

Os recém-chegados ao Brics refletem uma mistura de culturas, sistemas políticos e regimes de governo. Por exemplo, teremos desde a democracia argentina até a monarquia absolutista de países do Oriente Médio.

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Do ponto de vista econômico, o grupo passa a ter em seu seio potências como a Arábia Saudita, o principal exportador mundial de petróleo, e o Irã, detentor das maiores reservas de gás natural do planeta.

Um Novo Capítulo na Economia Global

Durante seu discurso no Diálogo de Amigos do BRICS, o presidente brasileiro, Lula, ressaltou a importância da expansão, apontando para a crescente relevância dos Brics na configuração de uma nova ordem econômica mundial.

Esta ampliação do bloco é reflexo de seu papel ascendente, representando agora uma parcela significativa do PIB global e quase metade da população mundial.

Visão Futura e Planos de Moeda Comum

Um dos tópicos inovadores discutidos durante a cúpula foi a possível criação de uma moeda de pagamento unificada para os membros do Brics, solidificando ainda mais a coesão e a influência do bloco.

Lideranças e Futuras Diretrizes

A cúpula contou com a presença de líderes como Lula (Brasil), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Xi Jinping (China) e Narendra Modi (Índia), enquanto Vladimir Putin (Rússia) participou virtualmente.

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A agenda do evento incluiu diálogos bilaterais e multilaterais, visando fortalecer os laços e direcionar o futuro do bloco.

Em resumo, a expansão do Brics marca um novo capítulo na história econômica global, com a promessa de reconfigurar equilíbrios de poder e influenciar decisivamente as dinâmicas comerciais do século XXI.

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Dólar atinge R$ 4,85 com inflação dos EUA abaixo das expectativas do mercado

Lucas Ayala

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O dólar apresentou uma queda nesta terça-feira (13), com a inflação nos Estados Unidos ficando abaixo das expectativas do mercado e os investidores aguardando a decisão de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, que será divulgada na quarta-feira (14).

Às 9h30, a moeda norte-americana registrou uma queda de 0,24%, sendo cotada a R$ 4,8546. Confira outras cotações.

Na sexta-feira passada (9), o dólar teve uma queda de 0,20%, cotado a R$ 4,8665, alcançando o menor valor em um ano. Com esse resultado, a moeda acumula as seguintes quedas:

  •  4,07% no mês;
  •  7,80% no ano.

Principais influências no mercado financeiro:

1. Dados de inflação nos Estados Unidos e decisão do Federal Reserve (Fed):

Os investidores estão aguardando os dados de inflação nos Estados Unidos e a decisão de juros do Fed, que será divulgada nesta quarta-feira (14).

Apesar do otimismo dos investidores em relação à possibilidade de manutenção dos juros pelo banco central norte-americano, as projeções ainda indicam um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros dos EUA.

2. Inflação nos Estados Unidos:
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio, que ficou abaixo das expectativas do mercado.
A alta foi de 0,1% no mês, e a inflação acumulada nos últimos 12 meses nos EUA é de 4%.
Essa foi a menor alta em 12 meses desde março de 2021, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA.
As estimativas apontavam uma alta de 0,2% no mês e de 4,1% no ano. Em abril, o índice teve uma alta de 0,4% e acumulou 4,9% nos últimos 12 meses.
O núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, teve uma alta de 0,4% em maio, o mesmo resultado de abril. A alta acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,3% nessa categoria.

3. Influências internacionais:
A Opep manteve estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023, em seu relatório mensal.

A previsão é de um aumento de 2,35 milhões de barris por dia, ou 2,4%, na demanda mundial de petróleo em 2023.

A Opep ressaltou que a economia mundial enfrenta incertezas crescentes e um crescimento mais lento na segunda metade do ano, devido à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados.

Além disso, o conflito geopolítico na Europa Oriental, em relação à Ucrânia, ainda não tem

uma resolução clara, segundo a Opep.

4. Mercado financeiro nacional:

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção da indústria brasileira teve uma queda em dez dos 15 locais pesquisados em abril, em comparação com março.

O IBGE já havia mostrado anteriormente que a indústria teve uma redução de 0,6% em abril. Agora, os dados mostram quedas mais intensas em Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%), enquanto o Rio Grande do Sul registrou o maior avanço, com 2,2%.

São Paulo, o principal parque industrial do país, teve uma queda de 0,2% na produção em abril em relação a março. As maiores quedas foram observadas em Minas Gerais (-3%) e Rio de Janeiro (-1,8%).

Em comparação com abril de 2022, a produção industrial caiu em 12 dos 18 locais pesquisados, resultando em uma queda de 2,7% na produção industrial nacional.

A queda na produção industrial nacional em abril de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, reflete os desafios enfrentados pelo setor.

Diversos fatores contribuíram para esse resultado, como a escassez de insumos, aumentos nos custos de produção e incertezas econômicas.

Outrossim, no cenário doméstico, o Brasil também enfrenta questões relacionadas à política e às reformas estruturais. O ritmo de vacinação contra a COVID-19 e a evolução da pandemia continuam influenciando a retomada econômica.

No entanto, é importante destacar que existem perspectivas positivas para a economia brasileira. Com a melhora da situação sanitária, espera-se que haja um aumento na demanda interna e externa, impulsionando a atividade industrial nos próximos meses.

No âmbito internacional, é fundamental monitorar o desdobramento das políticas monetárias dos principais bancos centrais, como o Federal Reserve nos Estados Unidos.

E também por decisões relacionadas às taxas de juros podem impactar o fluxo de capitais e, consequentemente, as moedas de países emergentes, como o Brasil.

Em resumo, a queda na produção industrial nacional em abril destaca os desafios enfrentados pelo setor, mas há expectativas de uma retomada gradual.

A evolução da pandemia, as reformas estruturais e os acontecimentos internacionais continuarão influenciando o desempenho econômico do país nos próximos meses.

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