São Paulo (Reuters) – As exportações de carne suína do Brasil atingiram 144 mil toneladas em outubro de 2023, marcando o segundo melhor desempenho mensal da história do setor, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Este resultado representa um aumento de 10,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O Brasil, quarto maior exportador mundial de carne suína, ficou apenas atrás do recorde de setembro, que somou mais de 150 mil toneladas. O crescimento das exportações em outubro foi impulsionado principalmente pela demanda das Filipinas, que compensou uma queda observada nas compras pela China.
As Filipinas importaram 46,3 mil toneladas de carne suína, o que equivale a um aumento de 21% em comparação com outubro de 2022. O Japão seguiu como segundo maior mercado, com 10,7 mil toneladas (+5,9%), seguido pelo México, com 10,05 mil toneladas (+27,1%) e pela China, que importou 10,03 mil toneladas (-47,6%). Outros destinos incluem Hong Kong, com 8,4 mil toneladas (-1,3%) e Chile, com 7,8 mil toneladas (-17,8%), conforme relatórios da ABPA.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, comentou sobre o crescimento da capilaridade nas exportações de carne suína, destacando que importantes mercados internacionais, como Japão e México, estão aumentando sua relevância nas importações. Ele ressaltou ainda que os resultados até o momento sustentam as projeções de crescimento do setor para 2025, com expectativas positivas para o próximo ano.
Considerando todos os produtos, tanto in natura quanto processados, a receita gerada em outubro alcançou US$ 343,6 milhões, o segundo melhor resultado histórico, apresentando um crescimento de 9,7% em relação ao ano passado. No acumulado de 2023, até outubro, as exportações de carne suína totalizam 1,266 milhão de toneladas, com um aumento de 12,9%. Em termos de receita, o setor acumulou US$ 3,046 bilhões, representando uma alta de 22,7%.



