O clima quente também foi observado em outras regiões do mundo. O dia 3 de julho de 2023 entrou para a história como o dia mais quente já registrado na Terra, de acordo com uma agência dos Estados Unidos.
A onda de calor que atingiu o planeta nos últimos dias deixou sua marca na Região Ártica. Na Groenlândia, ilhas cobertas de neve e gelo derreteram devido ao calor intenso.
Imagens capturadas pelo satélite Sentinel-2 entre os dias 29 de junho e 3 de julho mostram o derretimento da camada de neve da Ilha de Nares, localizada no norte do país, em apenas 4 dias, revelando as calotas de gelo subjacentes.
Esse derretimento é uma consequência do aumento da temperatura na região. Com a onda de calor, a temperatura do ar ficou cerca de 10ºC acima da média esperada para o período.
Dados da União Europeia indicam que a Região Ártica está enfrentando uma onda significativa de calor, com as temperaturas subindo mais rapidamente do que a média global.
3 de julho de 2023: O Dia Mais Quente Já Registrado
A segunda-feira, 3 de julho de 2023, entrou para os livros de história como o dia mais quente já registrado em escala global, de acordo com os Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, vinculados à Administração Oceânica e Atmosférica Nacional do país (NOAA).
Nessa data, a temperatura média global alcançou a marca de 17,01°C, superando o recorde anterior de agosto de 2016, que era de 16,92°C, enquanto ondas de calor castigavam várias partes do Hemisfério Norte.
As regiões sul dos Estados Unidos têm sofrido com uma intensa onda de calor nas últimas semanas. Na China, uma onda persistente continua a afetar o país, com temperaturas acima dos 35°C. No norte da África, as temperaturas têm chegado perto dos 50°C.
Impactos da Temporada de Calor ao Redor do Mundo
No Vietnã, os produtores de arroz começaram a trabalhar durante as noites nos verões cada vez mais quentes. Com temperaturas acima de 37°C em julho, o Vietnã é um dos muitos países do sul e sudeste da Ásia que enfrentam temperaturas recordes, principalmente na região de Hanói e no norte do país.
Nos Estados Unidos, a onda de calor que afeta o sul do país já dura duas semanas, com sensações térmicas acima de 40ºC. Pelo menos 13 pessoas morreram nos últimos dias devido às altas temperaturas.
No México, mais de 100 pessoas perderam a vida entre os dias 12 e 25 de junho devido ao calor extremo que atingiu as regiões do norte do país, conforme anunciado pelo governo nesta quinta-feira (29).
No final de junho, a Espanha enfrentou sua primeira onda de calor do verão, com
temperaturas ultrapassando os 44°C na região sul, de acordo com a Agência Estatal de Meteorologia (Aemet).
Esses aumentos alarmantes de temperatura e ondas de calor em todo o mundo destacam a necessidade urgente de esforços globais para enfrentar as mudanças climáticas e seus impactos em nosso planeta.
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