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Curiosidade

Homem Desaparecido Sobrevive 50 Dias na Selva Alimentando-se de Maracujá e Mel em Ceará

Lucas Ayala

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Homem Desaparecido Sobrevive 50 Dias Na Selva Alimentando Se De Maracuja E Mel Em Ceara
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Encontro Inesperado: A História de Sobrevivência de José Rodrigues

José Cristóvão Rodrigues da Costa, um homem de 39 anos, reapareceu na zona rural de Independência, Ceará, a 310 quilômetros de Fortaleza, na segunda-feira, 24 de julho, após um desaparecimento que durou 50 dias.

No período em que esteve desaparecido, Rodrigues sobreviveu alimentando-se de frutas selvagens e mel encontrados na selva.

Desaparecimento na Mata

Rodrigues desapareceu em 5 de junho durante uma viagem de ônibus de Leme, São Paulo, para Pedra Branca, Ceará, sua cidade natal.

De acordo com sua família, Rodrigues começou a mostrar sinais de instabilidade mental durante a viagem. Quando o ônibus fez uma parada em Cruzeta, Pedra Branca, Rodrigues desceu, deixando para trás sua bagagem e desaparecendo na mata.

Alerta: Sinais de Problemas Mentais Durante a Viagem

A irmã de Rodrigues, Antoniclé, lembra dos primeiros sinais de que algo não estava certo. “Na viagem, na Bahia, ele começou a falar sobre pessoas no ônibus querendo matá-lo, mostrando sinais de paranoia.

Ele continuou insistindo que estava sendo perseguido”, conta ela. Apesar da preocupação, a família esperava interceptá-lo em Cruzeta, mas chegaram tarde demais, pois Rodrigues já havia desaparecido.

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Busca Frustrada: Sem Sinais de Rodrigues

Os esforços para encontrar Rodrigues se intensificaram, com amigos, familiares, polícia local, Corpo de Bombeiros e até helicópteros participando da busca. No entanto, não encontraram nenhum rastro ou indício de onde ele poderia estar.

Sobrevivendo na Selva: Como Rodrigues se Sustentou

Rodrigues passou 50 dias escondido na selva, uma área pontilhada de propriedades rurais. Ele foi encontrado mais de 30 quilômetros de onde desapareceu. A família acredita que suas habilidades de agricultor desempenharam um papel fundamental na sua sobrevivência.

Durante este tempo, Rodrigues se alimentou de maracujá selvagem, abóbora e um tipo de mel chamado ‘enxu’, encontrado em colmeias de abelhas selvagens.

“Ele comia até a casca do mel. Também encontrou dois peixes e bebia água não tratada. Acreditamos que isso foi o que manteve ele vivo”, relata Antoniclé.

Resgate: Como Rodrigues Foi Encontrado

Após semanas de subsistência precária, Rodrigues decidiu pedir ajuda. Ele observou um agricultor local por uma semana antes de se aproximar dele.

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Este homem então entrou em contato com as irmãs de Rodrigues através do Facebook e enviou uma foto do RG de Rodrigues para confirmar sua identidade.

Recuperação: O Futuro de Rodrigues

Apesar do reencontro, Rodrigues permaneceu assustado e resistiu em ir com suas irmãs. Elas chamaram a polícia e levaram Rodrigues para o hospital municipal de Pedra Branca, onde ele está sendo tratado e medicado.

A família planeja que Rodrigues viva com sua mãe depois de receber tratamento psiquiátrico e um diagnóstico definitivo de sua condição.

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Mundo

Procura por um Planeta Semelhante à Terra no Sistema Solar

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A busca por um planeta com características semelhantes às da Terra tem fascinado cientistas e entusiastas da astronomia.

O Sistema Solar, vasto em sua extensão, sempre ofereceu a possibilidade de esconder segredos aguardando sua descoberta. No entanto, investigar esses enigmas cósmicos exige uma meticulosa análise dos movimentos celestes, o que tem desafiado astrônomos por séculos.

Recentemente, um estudo conduzido por uma equipe de astrônomos japoneses trouxe à tona evidências sugestivas de um potencial planeta terrestre ainda não descoberto.

Essa suposição foi originada a partir da análise dos movimentos de objetos no Cinturão de Kuiper, situado além da órbita de Netuno.

Desde 1992, quando o primeiro exoplaneta foi identificado, já catalogamos 5.502 planetas fora do nosso sistema solar.

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Ainda assim, as complexidades inerentes ao nosso próprio sistema solar tornam o processo de descoberta de novos corpos celestes intrínseco um desafio.

Um exemplo notório é a descoberta de Netuno. Urbain Le Verrier, astrônomo e matemático, percebeu anomalias na órbita de Urano.

Isso o levou a postular a existência de um planeta até então desconhecido, que mais tarde viria a ser identificado como Netuno por Johann Gottfried Galle.

Em um artigo recentemente publicado no The Astronomical Journal, os astrofísicos Patryk Sofia Lykawka e Takashi Ito apresentaram uma análise baseada em simulações do movimento dos corpos celestes no Cinturão de Kuiper.

As evidências apontam para a possibilidade de um planeta do tamanho da Terra, com uma massa que oscila entre 1,5 e 3 vezes a terrestre, com uma órbita inclinada em aproximadamente 30 graus.

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Tal entidade celestial, nomeada provisoriamente como Planeta do Cinturão de Kuiper (KBP), poderia estar situada a até 500 unidades astronômicas (UA) do Sol, uma distância colossal, mas ainda mais próxima do que a posição teorizada para o mítico “Planeta 9”.

Embora esse hipotético KBP possua características que lembram a Terra, as condições climáticas extremamente frias tornariam a existência de vida, ao menos como a concebemos, bastante improvável.

Vale destacar que este “gêmeo terrestre” proposto é distinto do “Planeta Nove”, que alguns teorizam ser uma entidade celeste muito mais massiva e distante.

A possibilidade de haver mais um planeta em nosso sistema solar, semelhante à Terra, não só revigora a curiosidade humana como também reitera o quanto ainda temos a aprender sobre nosso próprio quintal cósmico.

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Famosos

Transformação em Interlagos: Do Lollapalooza à Cidade da Música do The Town

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Montagem e Antecipação

Antecipando-se ao grandioso evento que se aproxima, nossa equipe esteve no Autódromo de Interlagos para analisar a metamorfose deste espaço icônico na preparação para o The Town, um megaevento de música previsto para setembro.

Este festival, uma nova proposta dos criadores do Rock in Rio, promete agitar o cenário musical paulistano, com muitos artistas de peso.

Comparativo: The Town e Lollapalooza

Ambos os festivais ocupam o mesmo espaço, mas como se comparam em estrutura e proposta?

  • Identidade e Proposta: O Lollapalooza, embora tenha se distanciado de suas raízes alternativas, mantém um toque de diversidade, enquanto o The Town se consolida com foco nas maiores tendências do mainstream.

Palcos e Temáticas: Um Mergulho na Cidade da Música

O The Town propõe uma verdadeira viagem por São Paulo através de seus cenários:

  1. Skyline: Uma homenagem aos edifícios ícones da cidade.
  2. The One: Influências da rica arte urbana paulistana.
  3. New Dance Order: O ritmo frenético da música eletrônica.
  4. São Paulo Square: Reverência aos pontos turísticos históricos.
  5. Factory: Uma ode às raízes industriais da cidade.

Atrações Diversas: Além da Música

O festival oferece uma gama de atividades, desde brinquedos icônicos, como roda gigante e montanha-russa, até exibições de documentários e apresentações teatrais.

Comparação Estrutural: Prós e Contras

Enquanto o The Town traz palcos próximos, facilitando a locomoção entre as atrações, também apresenta desafios, como a ausência de inclinações nas áreas de público, ao contrário do que ocorre no Lollapalooza.

A infraestrutura sanitária do The Town também merece destaque, com uma aposta em banheiros contêiner.

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Inovação em Território Conhecido

O The Town promete trazer uma nova perspectiva para os frequentadores assíduos do Autódromo de Interlagos.

Resta aos amantes da música desfrutar e decidir qual proposta se alinha mais ao seu gosto. Uma coisa é certa: São Paulo se solidifica ainda mais como a capital dos megaeventos musicais.

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Curiosidade

Caso Kalume: Polêmica dos Transplantes no Brasil

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Introdução ao Debate de Transplantes no Brasil

Com o recente transplante de coração do renomado apresentador Fausto Silva, o país voltou seus olhos para o sistema de transplantes de órgãos brasileiro.

A lei 9.434, de 1997, que regulamenta os transplantes, percorreu um longo caminho antes de sua implementação. E um dos casos mais influentes que moldou essa legislação foi o Caso Kalume, ocorrido nos anos 80.

Origem do Caso Kalume

No ano de 1987, na cidade de Taubaté, a apenas 130 km de São Paulo, um chocante esquema de tráfico de órgãos veio à tona.

O médico Roosevelt Kalume, na época diretor da faculdade de medicina, trouxe à luz um alegado programa ilegal que ocorria no Hospital Santa Isabel. Este programa envolvia a remoção de rins tanto de cadáveres quanto de pacientes vivos, tudo sem a devida autorização.

A denúncia feita por Kalume apontou três médicos supostamente envolvidos na prática: Pedro Henrique Masjuan Torrecillas, Mariano Fiore Júnior e Rui Noronha Sacramento.

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Desdobramentos e Investigação do Caso

A gravidade das acusações levou à abertura de uma extensa investigação policial, culminando em uma Comissão Parlamentar de Inquérito em 2003. Após uma década de investigações, quatro médicos foram implicados, sendo responsabilizados por quatro mortes de pacientes.

Em 2011, os médicos foram julgados, sendo três deles condenados a 17 anos de prisão.

No entanto, em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo revisou a decisão, diminuindo a sentença para 15 anos. Curiosamente, todos continuam exercendo suas funções em liberdade enquanto recorrem à condenação.

Impacto do Caso Kalume na Legislação Brasileira

O caso, além de chocar a nação, teve um papel fundamental na elaboração da lei 9.434. Esse triste episódio da medicina brasileira impulsionou o debate nacional sobre a regulamentação dos transplantes de órgãos.

Roosevelt Kalume ainda registrou sua perspectiva sobre os eventos em um livro publicado em 1993, usando pseudônimos para os envolvidos. Embora a obra tenha sido retirada das prateleiras, ela se tornou uma peça importante no processo legal.

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Declarações Recentes e Continuação do Caso

Ao serem procuradas para comentários recentes, as defesas dos médicos acusados apresentaram respostas limitadas. Mariano Fiore Júnior, por meio de seu advogado, manteve sua decisão de recorrer.

A defesa de Pedro Henrique Masjuan Torrecillas optou por não comentar o caso. A busca por respostas de outras partes envolvidas continua.

Conclusão: O Caso Kalume não foi apenas um episódio sombrio na medicina brasileira, mas também um marco que levou a mudanças significativas na forma como o Brasil lida com transplantes de órgãos.

Enquanto o debate continua, é essencial lembrar a importância da ética e integridade em todos os aspectos da medicina.

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