O Ibovespa Futuro iniciou a sexta-feira, 2 de junho, com ligeira valorização de 0,44%, alcançando 137.410 pontos às 09h15 (horário de Brasília). O ambiente no mercado internacional mostrava um maior apetite por risco, impulsionado por indícios de negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, enquanto os investidores aguardavam a divulgação dos dados de emprego dos EUA.
A alta nas ações globais ocorreu mesmo após a divulgação de balanços de grandes empresas, como Apple e Amazon, que geraram preocupações sobre o impacto da guerra comercial em andamento.
Na mesma data, autoridades chinesas afirmaram que os EUA demonstraram disposição para negociar tarifas, abrindo espaço para diálogos que poderiam amenizar as tensões que abalam os mercados globais. Um aspecto importante a ser observado é que os dados relacionados à criação de vagas de emprego nos EUA devem ser divulgados mais tarde e, segundo as expectativas, apontam para uma desaceleração no mês de abril, em meio ao aumento das incertezas econômicas geradas pela política tarifária do presidente Donald Trump.
Nas bolsas de valores americanas, o desempenho foi otimista: o Dow Jones Futuro subiu 0,47%, S&P 500 valorizou-se em 0,43% e o Nasdaq Futuro avançou 0,35%.
Mercados de Ibovespa, Dólar e Cenário Externo
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registrou uma leve queda de 0,04%, sendo cotado a 5.701 pontos. As ações asiáticas, por sua vez, apresentaram um crescimento de 1,6% enquanto a China analisava as negociações, após altos funcionários dos EUA indicarem vontade para prosseguir com encontros. Em declarações anteriores, Trump mencionou que o presidente Xi Jinping deveria contatá-lo para dar início às conversas, e, recentemente, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, destacou que a responsabilidade para a diminuição das tensões recai sobre Pequim. Apesar da nova abertura para negociações, o Ministério do Comércio da China classificou sua declaração como coerente com a posição habitual do país.
Os preços do petróleo experimentaram uma valorização nas primeiras horas da manhã na Ásia, especialmente após a declaração da China sobre a disposição para dialogar com os Estados Unidos, o que aumenta as esperanças de uma redução nas tensões da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
(Com informações da Reuters e Bloomberg)