O índice pan-europeu STOXX 600 registrou um fechamento recorde pela segunda vez consecutiva nesta quinta-feira, com alta de 0,53%, alcançando 567,60 pontos. A valorização foi impulsionada principalmente pelos setores industrial e de semicondutores, além de um clima mais otimista no mercado devido às expectativas de cortes na taxa de juros nos Estados Unidos.
Os dados indicam que as ações industriais lideraram os ganhos, com um aumento de 1,5%. Empresas como Siemens e Schneider se destacaram, com altas de 4,2% e 2,3%, respectivamente. O setor de tecnologia também teve um desempenho positivo, subindo 2,3%, impulsionado pelo avanço global das empresas de chips. O otimismo foi reforçado com a assinatura de cartas de intenção entre as sul-coreanas Samsung Electronics e SK Hynix para fornecimento de chips de memória à OpenAI. A ASML subiu 4,3%, enquanto a ASMI teve um aumento de 6,5%, contribuindo para um máximo histórico do índice holandês.
No setor automotivo, as ações cresceram 2,4%, com a Stellantis se destacando ao registrar uma alta de 8,3%, após indicadores mostrarem melhora nas vendas de carros novos na Itália e nos Estados Unidos. O setor de saúde também se beneficiou de um acordo entre os EUA e a Pfizer sobre preços de medicamentos, reduzindo a incerteza.
Os investidores continuam atentos aos desdobramentos da paralisação do governo dos Estados Unidos, que poderá atrasar a divulgação de dados essenciais sobre o emprego, criando um cenário de incerteza sobre a capacidade do Federal Reserve (Fed) em avaliar a economia.
No cenário europeu, o índice Financial Times de Londres recuou 0,20%, alcançando 9.427,73 pontos. Em contraste, o índice DAX de Frankfurt avançou 1,28%, atingindo 24.422,56 pontos, enquanto o CAC-40 de Paris subiu 1,13%, para 8.056,63 pontos. O índice FTSE MIB de Milão permaneceu estável em 43.078,13 pontos, enquanto o Ibex-35 de Madri caiu 0,27%, fechando a 15.496,20 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 registrou leve alta de 0,06%, a 8.045,89 pontos.