O vereador de Salvador, Sandro Filho, do Partido Progressista (PP), e sua esposa, Mariana, se pronunciaram nas redes sociais para contestar denúncia sobre um suposto salário de R$ 20 mil recebidos por ela em uma empresa terceirizada ligada à prefeitura ou à Câmara Municipal de Salvador. O casal apresentou a carteira de trabalho digital de Mariana como prova de que ela não ocupa nenhum cargo na administração pública.
As acusações surgiram a partir de um vídeo feito por Roberto Monteiro, conhecido como Roberto Pé na Porta, que se autointitula reverendo e defensor de causas animais. Ele afirmou que Mariana estaria recebendo um alto salário e questionou a postura do vereador, sugerindo que ele estaria ignorando irregularidades em troca de benefícios financeiros. Monteiro mencionou que Sandro Filho recebe R$ 26 mil e insinuou que ambos estariam envolvidos em práticas de corrupção, mas não apresentou evidências para sustentar suas afirmações.
Em resposta, o vereador criticou a mudança nas alegações, apontando que inicialmente se afirmava que Mariana tinha um cargo na Câmara e agora se fala sobre uma salário na prefeitura. Ele reiterou que todas essas informações são falsas.
Mariana, em seu pronunciamento, também se manifestou para esclarecer seu nome, corrigindo a menção errada a seu nome em uma reportagem. Ela ressaltou que não tem vínculos trabalhistas em nenhuma empresa, seja pública ou privada, e se descreveu como estudante. Mariana pediu responsabilidade por danos morais que o casal vem enfrentando devido à difamação.
Sandro Filho exigiu um posicionamento claro das instituições envolvidas. Ele cobrou que a prefeitura e a câmara desmentissem as alegações, reiterando que sua esposa não ocupa cargo algum.
O casal já entrou com uma ação judicial contra Monteiro e avisa que outros que continuarem espalhando essas informações falsas poderão enfrentar processos. Além disso, mencionaram o recente rompimento de Andrei Castro, ex-chefe de gabinete do vereador, que apontou discordâncias administrativas como razão para sua saída, um detalhe que pode estar atrelado a crise de imagem do parlamentar.
Até o momento, nem a Câmara de Salvador nem a Prefeitura se pronunciaram oficialmente sobre o caso.



