Receber proventos substanciais tornou-se mais desafiador, porém ainda há oportunidades promissoras, apesar da recente decisão do governo em relação à Petrobras, que deixou um vácuo no mercado.
A Microsoft, líder em tecnologia no Vale do Silício, surpreendeu como a maior pagadora de dividendos global em 2023, sob a liderança de Satya Nadella, com promessas de distribuição ainda mais robusta neste ano.
Essa realidade contrasta com a situação enfrentada por aqueles que investiram em empresas brasileiras de destaque, como a Petrobras.
O anúncio da estatal de não pagar dividendos extraordinários, contrariando seu presidente Jean Paul Prates e seguindo uma determinação do presidente Lula, complicou a obtenção de retornos significativos no mercado acionário nacional.
Apesar disso, o Brasil continua entre os principais distribuidores de dividendos entre os países emergentes, embora o volume distribuído em 2023 tenha diminuído em 40% em relação ao ano anterior, principalmente devido aos cortes na Petrobras, Vale e Ambev.
Diante desse contexto desafiador, os analistas financeiros destacam alternativas viáveis para os investidores. Além das gigantes Vale e Petrobras, as instituições financeiras, especialmente o Banco do Brasil, despontam como opções atrativas.
A expectativa é de que o BB distribua um dividendo yield de 10% em 2024, tornando-se uma escolha popular para aqueles que buscam retornos sólidos.
Outras empresas do setor de energia e commodities também ganham destaque, como a Eletrobras, que demonstra sinais de subvalorização e potencial para aumentar os dividendos no longo prazo.
No entanto, os investidores permanecem cautelosos em relação às perspectivas da Petrobras e Vale, especialmente diante da volatilidade nos preços do petróleo e minério de ferro, respectivamente.
Apesar dos desafios, a busca por oportunidades de investimento continua, com os investidores atentos a empresas sólidas que ofereçam retornos consistentes mesmo em um ambiente econômico volátil.