No pregão mais recente, o dólar futuro registrou uma queda de 0,93%, encerrando suas atividades a 5.824 pontos. Essa movimentação foi impulsionada por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre progressos nas negociações comerciais com a China. Durante o pregão, a moeda norte-americana flutuou entre uma máxima de 5.899,5 e uma mínima de 5.807 pontos, refletindo o otimismo dos investidores diante da possibilidade de um acordo que possa suavizar a guerra tarifária. Essa perspectiva favoreceu o apetite por risco, beneficiando moedas de países emergentes, como o Brasil. No acumulado da semana, a moeda dos Estados Unidos diminuiu 0,97%, apesar de ainda registrar um aumento de 1,62% em abril.
Para os operadores de minidólar, o clima de cautela persiste, sensível às notícias sobre as negociações entre Estados Unidos e China. As oscilações do dólar ao longo do dia demonstram a instabilidade do mercado, influenciada por fatores externos e internos. Hoje, é crucial que os traders estejam atentos às declarações de líderes globais e índices econômicos, ajustando suas estratégias para lidar com um cenário marcado por incertezas e mudanças rápidas.
Análise do Gráfico de 15 Minutos
A análise do gráfico de 15 minutos indica que o minidólar, apesar de apresentar um movimento de queda por duas sessões consecutivas, conseguiu se manter acima das médias móveis de 9 e 21 períodos no fechamento, o que abre a possibilidade de recuperação, desde que haja um aumento no volume de compras.
Para que ocorra uma retomada de alta, é necessário romper a resistência em 5.833/5.841,5 pontos e superar a média de 200 períodos. Caso essa meta seja atingida, os próximos alvos de alta poderão ser as regiões de 5.860,5/5.869 e 5.876,5/5.888 pontos.
Por outro lado, se os vendedores recuperarem o controle e houver um rompimento do suporte em 5.810/5.787 pontos, a tendência é que o fluxo de baixa se intensifique, buscando as áreas de 5.770/5.753 e, se o movimento continuar, 5.738/5.711 pontos.
O gráfico diário apresenta um candle de baixa mais acentuado na sessão anterior, sinalizando um aumento da pressão vendedora. Novamente, o ativo tentou superar a média móvel de 200 períodos, mas sem sucesso, o que reforça essa faixa como a resistência principal nos 5.861/5.892 pontos.
O fechamento ocorreu entre as médias, e um rompimento da mínima da sessão anterior, aliado à perda da média de 21 períodos, pode resultar em uma nova onda de vendas com um alvo inicial em 5.724 pontos. O IFR (14) permanece em 48,72, dentro de uma zona neutra, sem sinais de sobrecompra ou sobrevenda.
Para o retorno do fluxo comprador, é necessário um rompimento não apenas da média de 9 períodos, mas também da média de 200, sustentando-se acima de 5.861/5.892. Com base em uma superação dessa barreira, o próximo alvo técnico poderá ser encontrado entre 5.975/6.000 pontos.
Dólar Futuro (WDOK25): Gráfico de 60 Minutos
Observando o gráfico de 60 minutos, verifica-se que o viés do ativo permanece negativo, negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que revela uma fragilidade estrutural no curto prazo.
A continuação da queda estará vinculada à quebra do suporte entre 5.807/5.753 pontos. Se essa faixa for rompida, poderá surgir um novo fluxo vendedor.
Neste cenário, os próximos suportes situam-se nos níveis de 5.738/5.724, com uma projeção mais extensa para 5.690/5.672 pontos. Para os compradores, um cenário mais favorável só poderá ocorrer com a superação da faixa entre 5.825,5/5.832 pontos. Uma vez atingido esse rompimento, o ativo poderá buscar resistências em 5.862/5.888 e, com impulso, alcançar 5.900 e 5.929 pontos.


(Rodrigo Paz é analista técnico)
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