A partir desta terça-feira, 30 de outubro de 2023, a B3 passa a negociar o ETF VWRA11, que oferece exposição a um conjunto diversificado de grandes empresas globais, incluindo as principais companhias de tecnologia. Gerido pela Investo, este fundo de índice adota o modelo de reinvestimento automático de dividendos.
O VWRA11 replica o Vanguard FTSE All-World UCITS ETF, listado na bolsa de Londres e domiciliado na Irlanda. O produto possibilita aos investidores acesso a mais de 4 mil ações de 49 países, proporcionando assim uma significativa diversificação em diferentes moedas.
Desde sua criação em 2019, o índice acumulou uma valorização de 179,4%, enquanto o Ibovespa registrou alta de 37,8% no mesmo período.
A carteira do ETF inclui empresas renomadas como Apple (AAPL34), Microsoft (MSFT34), Amazon (AMZO34) e Nvidia (NVDC34). Além disso, as moedas presentes na diversificação incluem dólar, euro, libra e iene, oferecendo assim uma proteção adicional contra a desvalorização do real.
O fundo abrange 25 mercados desenvolvidos, como os Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha, Canadá e Austrália, além de 24 mercados emergentes, incluindo China, Índia, Brasil, África do Sul e México.
E os dividendos?
O VWRA11 segue as diretrizes do modelo UCITS, que é uma estrutura europeia para fundos de investimento coletivo. Nesse modelo, a tributação aplicada sobre os dividendos reinvestidos é de 15%, inferior aos 30%% de ETFs domiciliados nos Estados Unidos, resultando em um potencial ganho adicional no longo prazo.
No primeiro semestre de 2023, a Investo lançou outro ETF sob a mesma estrutura UCITS no Brasil, denominado GPUS11, em parceria com o Grupo Primo.
Riscos
Embora os ETFs sejam reconhecidos pela transparência e eficiência na diversificação de carteiras, eles não estão isentos de riscos. Entre os principais riscos estão as oscilações no mercado de ações que compõem o índice, variações cambiais associadas a ativos internacionais e possíveis diferenças de liquidez, que podem afetar a facilidade de compra e venda dos papéis. Especialistas ressaltam a importância de cada investidor avaliar seu perfil e objetivos antes de investir em ETFs.