No dia 6 de novembro, o mercado de emissão bancária da plataforma XP apresenta opções de investimento atrativas, com CDBs oferecendo taxas prefixadas de até 14,55% ao ano para um vencimento de 12 meses. Além disso, os títulos atrelados à inflação estão com rentabilidades de até IPCA + 9,60%, enquanto os pós-fixados atingem até 100% do CDI.
As LCAs disponíveis apresentam taxas prefixadas que chegam a 12,03% para vencimentos em 12 meses. Os títulos de inflação que compõem essa categoria oferecem rendimento de IPCA + 7,58%, enquanto os pós-fixados podem alcançar 88% do CDI.
As LCIs, por sua vez, remuneram até 12,20% em 12 meses, com as que seguem a inflação pagando até IPCA + 6,80% em períodos superiores a 12 meses e os pós-fixados até 89,5% do CDI após um ano.
Opções de Renda Fixa Disponíveis na XP
- LCD BNDES
Taxa: 91,5% do CDI
Vencimento: junho/2030 - LCA BANCO BV
Taxa: 90,1% do CDI
Vencimento: outubro/2029 - CDB NBC BANK
Taxa: 101% do CDI
Vencimento: outubro/2032
*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta data.
Na sexta-feira (3), os juros futuros encerraram em alta. O movimento foi influenciado por crescentes preocupações com o risco fiscal, especialmente com a possibilidade de que o governo Lula tome medidas impactantes para as contas públicas em vista das eleições de 2026. A falta de novidades sobre o tema não foi suficiente para acalmar o mercado, que continuou a ajustar a curva de juros de forma cautelosa.
O DI para janeiro de 2028 fechou em 13,515%, alta de 6 pontos-base, enquanto o DI para janeiro de 2029 passou para 13,425%. Nos vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2035 avançou a 13,67%, com um aumento de 3 pontos-base. Durante a manhã, as taxas haviam registrado crescimento superior a 10 pontos-base, apesar da estabilidade dos rendimentos dos Treasuries no exterior.
Esses movimentos refletem a continuidade das preocupações com o cenário fiscal, especialmente após rumores sobre a possível adoção de um programa de tarifa zero para o transporte público. A perspectiva de medidas populistas em um ano pré-eleitoral reacendeu a percepção de deterioração das contas públicas, pressionando contratos de vencimentos mais longos, que são mais sensíveis ao risco fiscal.
Além disso, a curva de juros também reagiu à aprovação na Câmara do projeto de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, aprovado na quarta-feira. A expectativa de que o texto seja ampliado no Senado tem gerado apreensão entre investidores, que se preocupam com os potenciais custos fiscais. A incerteza sobre as fontes de compensação para essa renúncia fiscal tem contribuído para o aumento das taxas.
Na parte curta da curva, a probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, marcada para o início de novembro, permanece em 97%. Isso indica que, atualmente, os receios em relação ao risco fiscal afetam mais os prazos médios e longos, enquanto os prazos curtos seguem ancorados pela política monetária do Banco Central.
No cenário internacional, os rendimentos dos Treasuries também mostraram alta, com os títulos de dez anos registrando um avanço de 3 pontos-base, alcançando 4,121%. No entanto, os investidores brasileiros permanecem atentos às questões políticas internas, especialmente relacionadas ao risco de um afrouxamento fiscal em um ano pré-eleitoral.
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