Na noite de segunda-feira, a administração Trump enviou ao Senado os nomes para promoção do tenente-general do Exército, Joshua Rudd, ao cargo de general. Isso indica que ele deve ser indicado para assumir a direção da Agência de Segurança Nacional (NSA) e do Comando Cibernético dos Estados Unidos.
Atualmente, Rudd é o diretor-adjunto do Comando do Indo-Pacífico, mas não possui experiência prévia em posições específicas de cibersegurança militar. No entanto, fontes confirmaram que sua experiência em uma região geograficamente crítica, que inclui a China, pode ser um fator favorável na luta dos EUA contra as ameaças cibernéticas desse país.
O Senado recebeu formalmente a nomeação de Rudd na segunda-feira, conforme registrado nos documentos do Congresso. Tradicionalmente, um general quatro estrelas é escolhido para liderar simultaneamente a NSA e o Comando Cibernético.
Essas agências estão sem um líder permanente há meses, desde que a ativista de direita Laura Loomer pressionou pela demissão do general Timothy Haugh, em abril. Desde então, o tenente-general William Hartman tem atuado como líder interino das organizações.
Hartman deve se aposentar assim que um novo líder de carreira seja designado, de acordo com informações de pessoas próximas ao assunto.
A NSA enfrenta desafios internos, incluindo uma baixa moral entre os funcionários, resultante de lacunas na liderança, cortes em programas e ofertas de rescisão adiadas que foram recentemente estendidas. Neste ano, a NSA alcançou a meta de reduzir seu quadro de funcionários em cerca de 2 mil pessoas.
A Agência é especializada em espionagem digital e monitoramento de comunicações estrangeiras, sendo considerada uma “agência de apoio ao combate”. Ela está sob supervisão tanto do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional quanto do Departamento de Defesa, com ambas as áreas sendo acompanhadas pelos comitês de inteligência e serviços armados do Senado.



