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O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) realizou uma reunião nesta terça-feira (20) e tomou medidas para aprimorar o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), destinado à habitação popular. Foram decididos o aumento do subsídio, a redução das taxas de juros para famílias de baixa renda e a correção dos valores dos imóveis financiados pelo programa. O subsídio representa a parte do financiamento custeada pela União por meio do programa habitacional. Em alguns casos, o governo subsidia até 95% do valor, o que significa que a família arca apenas com 5% do montante. O subsídio para famílias de baixa renda nas faixas 1 (com renda mensal de até R$ 2.640) e 2 (até R$ 4.400) foi aumentado de R$ 47.500 para até R$ 55.000. A taxa de juros cobrada para famílias com renda mensal de até R$ 2.000 foi reduzida de 4,25% para 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O valor máximo dos imóveis elegíveis na faixa 3 (a mais alta) para famílias com renda entre R$ 4.400 e R$ 8.000 foi corrigido de R$ 264.000 para até R$ 350.000. Essa mudança vale para todo o país, não apenas para as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Por sua vez, os limites dos valores dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida variarão entre R$ 190.000 e R$ 264.000, de acordo com a localização do imóvel. Orçamento e Metas do Programa O Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009, durante o segundo mandato do governo Lula, e conta com um orçamento de R$ 9,5 bilhões para este ano. A meta é atender 2 milhões de famílias até 2026, contemplando todas as faixas de renda. Em 2020, durante a gestão de Jair Bolsonaro, o programa foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, que trouxe algumas modificações em relação ao programa original, mas manteve o objetivo de facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. O Minha Casa Minha Vida foi retomado pela gestão petista em fevereiro deste ano. Lula propõe ampliação do programa No mês atual, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou o desejo de ampliar o programa Minha Casa Minha Vida para famílias de classe média, com renda de até R$ 12.000. A versão atual do programa visa facilitar o financiamento habitacional para famílias residentes em áreas urbanas, com renda mensal bruta de até R$ 8.000, e famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 96.000. "Nós não devemos oferecer apenas o Minha Casa Minha Vida para as pessoas mais pobres. Também precisamos oferecê-lo para a classe média. Aqueles que ganham R$ 10.000, R$ 12.000, R$ 8.000 também desejam ter uma casa e querem uma casa melhor", declarou Lula na semana passada.

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Conselho do FGTS Aumenta Subsídio e Corrige Valores do Minha Casa Minha Vida para Habitação Popular

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