BRASÍLIA (Reuters) – O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enfatizou nesta quinta-feira que a instituição permanece “dependente de dados” para decidir sobre a taxa de juros. Ele também observou uma tendência de suavização na atividade econômica.
Durante uma coletiva de imprensa em Brasília, Galípolo destacou que o uso do termo “bastante prolongado” em referência à política monetária reflete a dependência do Banco Central em relação a informações econômicas atualizadas. Esse termo foi adotado no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que reafirmou a intenção de manter a taxa Selic em **15% ao ano** para facilitar a convergência da inflação à meta.
Ele acrescentou que a remoção do termo “continuidade da interrupção” do comunicado foi uma decisão tomada pela necessidade de evitar confusões, embora a ideia de depender de dados para futuras decisões permaneça.