O mercado de emissão bancária da XP apresentou, nesta sexta-feira (26), uma variedade de opções de investimentos em títulos. Entre as ofertas, destacam-se os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com taxas prefixadas que chegam a 14,4% ao ano, com vencimento programado para 12 meses. Para os títulos atrelados à inflação, a rentabilidade pode alcançar IPCA+9,4%, enquanto os pós-fixados estão com taxas de até 98,5% do CDI.
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) oferecem taxas prefixadas de até 12,02% com vencimento em um ano, além de títulos de inflação que remuneram até IPCA+7,26%. Já os títulos pós-fixados podem render até 87% do CDI. As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) apresentam taxas prefixadas que podem chegar a 11,69% para períodos de 12 meses, com opções atreladas à inflação pagando até IPCA+7,01% e pós-fixadas até 90% do CDI após um ano.
Opções de Renda Fixa Disponíveis na XP
- LCD BNDES – Taxa: 92% do CDI, Vencimento: julho/2032
- LCA RABOBANK – Taxa: 92% do CDI, Vencimento: julho/2029
- CDB OURIBANK – Taxa: 105% do CDI, Vencimento: setembro/2031
*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta sexta-feira (26).
Na quinta-feira (12), as taxas dos DIs registraram alta, acompanhando a elevação dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos. Indicadores de emprego e crescimento econômico superiores ao esperado impactaram o mercado, eclipsando dados locais positivos, como a inflação abaixo do previsto no IPCA-15 e a revisão para baixo da projeção do PIB do Banco Central para 2025.
Os juros futuros inicialmente recuaram devido às informações brasileiras. O IPCA-15 subiu 0,48% em setembro, levemente abaixo das expectativas, refletindo uma desaceleração nos serviços e nos núcleos da inflação. O Relatório de Política Monetária revisou a estimativa de crescimento do PIB para 2025, de 2,1% para 2,0%, e para 2026, de 1,5%.
Entretanto, o cenário se alterou com os dados divulgados nos Estados Unidos às 9h30. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram para 218 mil, abaixo das projeções. O PIB do segundo trimestre foi revisado para uma alta anualizada de 3,8%, superando a leitura anterior de 3,3%. Esses números reforçam a perspectiva de uma economia aquecida nos EUA, reduzindo as chances de cortes de juros mais agressivos pelo Federal Reserve.
Em resposta a esses dados, os Treasuries registraram avanço — o rendimento do título de dois anos subiu 6 pontos-base, atingindo 3,66%, enquanto o título de dez anos aumentou 2 pontos-base, alcançando 4,17%. Este movimento externo, aliado à valorização do dólar frente ao real, resultou na abertura da curva local, gerando pressão maior nos vértices longos. O DI para janeiro de 2027 subiu de 14,013% para 14,075%, e o contrato para 2035 avançou de 13,436% para 13,475%.
No curto prazo, a expectativa permanece firme em torno da manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, marcada para novembro. Contribuições recentes de dirigentes do Banco Central, incluindo o presidente Gabriel Galípolo, reforçam a dependência de dados na definição da política monetária. O diretor Diogo Guillen alertou que a inflação deverá permanecer acima do teto da meta no curto prazo.
Assim, a curva de juros no Brasil reflete um duplo efeito: estabilidade no curto prazo devido à Selic inalterada, mas uma abertura no longo prazo em decorrência da movimentação dos Treasuries e a apreciação do dólar. O ambiente econômico interno mais favorável foi ofuscado por dados externos na definição da trajetória dos ativos.
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