O Ibovespa Futuro inicia esta segunda-feira, 13 de novembro, com alta nas primeiras negociações, cotado a 141.745 pontos, um aumento de 0,98% por volta das 9h06 (horário de Brasília). O mercado observa de perto a crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a China, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra em Roma.
Na última sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizou a possibilidade de aplicar tarifas de 100% sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro. Em resposta, a China anunciou a intenção de adotar contramedidas. Contudo, Trump adotou um tom mais conciliador no domingo, afirmando que as relações entre os dois países estão seguras e que os EUA não desejam prejudicar a China.
Em meio a essas incertezas, o mercado se estabiliza hoje, mas o preço do ouro atingiu um novo recorde, ultrapassando US$ 4.000 a onça, indicando a continuidade das apreensões no setor financeiro.
No contexto nacional, Lula está em Roma para se encontrar com o papa Leão 14 e participará do Fórum Mundial da Alimentação, entre outras atividades. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também estará presente na cerimônia de abertura da Reunião Ministerial Preparatória da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Nos mercados dos EUA, o Dow Jones Futuro subia 0,77%, o S&P Futuro avançava 1,12% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 1,67%.
Desempenho do Dólar e Situação dos Mercados
O dólar à vista apresenta uma queda de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,474. No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento mais próximo recuava 1,04%, chegando a R$ 5,501.
Os mercados na Ásia-Pacífico encerraram em queda, com investidores avaliando possíveis consequências das novas tensões comerciais entre os EUA e a China. Este último país declarou não temer uma guerra comercial em resposta às ameaças de Trump.
Nos mercados europeus, as ações estão em alta, impulsionadas pela recuperação dos papéis de mineração. Em relação ao petróleo, os preços apresentam aumento nesta segunda após uma queda significativa de 4% na sexta-feira, provocada pelas ameaças de tarifas mais altas sobre produtos chineses.
As cotações do minério de ferro também fecharam em alta na China, beneficiadas pela forte exportação de aço, apesar da diminuição das remessas de minério, evidenciando uma resiliência frente às novas tensões comerciais.
(Com Reuters e Bloomberg)