A Oi, uma das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, anunciou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por meio de uma decisão da 1ª Câmara de Direito Privado, manteve partes de uma sentença que declarou a falência da empresa. Essa decisão foi comunicada na última quinta-feira, dia 12.
Dentre os pontos confirmados pelo tribunal, está a permanência do afastamento da diretoria e do conselho de administração da Oi, bem como das subsidiárias Serede e Tahto. Esse afastamento será mantido até o dia 20 de janeiro de 2026, conforme já havia sido decidido em sentenças anteriores.
A decisão do tribunal foi tomada em resposta a dois recursos apresentados pelo Itaú Unibanco e pelo Bradesco. Esses recursos contestavam a sentença da 7ª Vara Empresarial, que decretou a falência da Oi no mês passado.
Além disso, o tribunal decidiu manter os administradores judiciais WALD Administração de Falências e PRESERVA-AÇÃO, e confirmou Bruno Galvão Souza Pinto de Rezende como gestor judicial da empresa. A decisão também incluiu a prorrogação, até 20 de janeiro de 2026, da suspensão de obrigações financeiras da Oi, tanto as que já estavam vencidas quanto as que estão por vencer. A empresa continuará proibida de realizar novos negócios por meio da Íntegra.
Essas movimentações fazem parte do processo de recuperação judicial da Oi, que tenta reestruturar suas operações e finanças após enfrentar dificuldades financeiras significativas nos últimos anos.


