Na tarde desta terça-feira, 7 de novembro, o preço do bitcoin apresentou uma queda de 3,83%, situando-se em US$ 121.280,41. Este movimento seguido de uma forte valorização, que levou a criptomoeda a ultrapassar pela primeira vez a marca de US$ 126.000 no dia anterior. A atenção dos investidores está voltada para a paralisação das atividades governamentais nos Estados Unidos, em meio à análise das declarações dos diretores do Federal Reserve (Fed).
Em adição ao bitcoin, o ethereum também enfrentou perdas, com uma queda de 4,79%, alcançando US$ 4.480,11, conforme dados da plataforma Coinbase. Outros ativos digitais, como a XRP e Solana, também registraram desvalorizações.
Em recente análise, a gestora BlackRock destacou que algumas correlações negativas tradicionais, como aquelas entre títulos e ações, estão perdendo força. Isso leva os investidores a buscarem alternativas, como o ouro e o bitcoin, à medida que esses ativos estão sendo cada vez mais incorporados aos portfólios, especialmente em um cenário onde a eficácia de investimentos tradicionais diminui.
A Navallier complementa essa visão ao relacionar o desempenho do ouro e das criptomoedas, ambos captando fluxos financeiros que normalmente seriam direcionados a outros investimentos. O Deutsche Bank, por sua vez, sugere que o bitcoin poderá coexistir com o ouro como ativo de reserva estratégica nos bancos centrais até 2030, à medida que avança com a liquidez e a regulamentação.
No âmbito das notícias sobre criptomoedas, a Intercontinental Exchange (ICE), controladora da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), anunciou um investimento de até US$ 2 bilhões na plataforma de previsões Polymarket, que utiliza tecnologia de criptomoedas e blockchain.
Os investidores também estão atentos ao shutdown do governo dos EUA, que hoje completa sete dias sem uma solução à vista. O presidente Donald Trump declarou que o líder da oposição no Senado é “incapaz de fazer um acordo”.