A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 15% solidifica o Brasil na segunda posição mundial em juro real, com 9,44%. Esse índice sofreu uma leve redução em comparação ao anterior, que era 9,74%.
O ranking que avalia as 40 maiores economias do mundo é elaborado pela MoneYou em parceria com Lev Intelligence e conduzido pelo economista-chefe Jason Vieira. Mesmo com uma possível alteração na taxa básica de juros, a posição do Brasil não mudaria. Caso o Copom decidisse reduzir a Selic em 0,25 pontos percentuais (bp), o juro real se estabeleceria em 9,17%; se houvesse um aumento, o valor ficaria em 9,75%.
De acordo com as projeções de Vieira, havia 90% de probabilidade de que a Selic fosse mantida, 8% de chance de um corte e 2% de uma elevação. O economista destacou que o cenário inflacionário local continua cercado de incertezas, especialmente em função das questões fiscais. Apesar de alguns produtos terem apresentado alívio nos preços e da queda do dólar no cenário internacional, a atividade econômica mostra um ritmo mais lento devido à atual política monetária.
O ranking global de juros reais é liderado pela Turquia, que apresenta um juro de 10,33%. A seguir, estão Brasil (9,44%) e Rússia (7,89%), com Argentina (7,14%) e México (4,21%) fechando o top 5.
| Posição | País | Juro Real |
|---|---|---|
| 1 | Turquia | 10,33% |
| 2 | Brasil | 9,44% |
| 3 | Rússia | 7,89% |
| 4 | Argentina | 7,14% |
| 5 | México | 4,21% |
Em termos nominais, o Brasil ocupa a quarta posição global com juros de 15%, atrás da Turquia (39,5%), Argentina (29%) e Rússia (16,5%), e à frente da Colômbia (9,25%), México (7,25%) e África do Sul (6,75%).
| Posição | País | Juro Nominal |
|---|---|---|
| 1 | Turquia | 39,50% |
| 2 | Argentina | 29,00% |
| 3 | Rússia | 16,50% |
| 4 | Brasil | 15,00% |
| 5 | Colômbia | 9,25% |



