O mercado de emissão bancária na plataforma da XP apresenta, nesta sexta-feira (17), oportunidades de investimento em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com taxas prefixadas de até 14,25% ao ano para vencimento em 12 meses. Títulos atrelados à inflação oferecem retorno de até IPCA + 8,95% com vencimento superior a 12 meses. Já os pós-fixados têm remuneração que pode chegar a 98,36% do CDI após um ano de aplicação.
Os Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) apresentam taxas prefixadas de até 11,97% para 12 meses, enquanto os títulos de inflação oferecem rentabilidades de até IPCA + 7,52% e os pós-fixados podem alcançar 90% do CDI.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) associadas à inflação oferecem retorno de até IPCA + 6,80% em prazos acima de 12 meses, com opções pós-fixadas igualmente limitadas a 90% do CDI após um ano.
Opções de Investimento em Renda Fixa Bancária na XP
- LCD BNDES
Taxa: 91% do CDI
Vencimento: dezembro de 2029 - LCA ORIGINAL
Taxa: 91,5% do CDI
Vencimento: outubro de 2028 - CDB BANCO C6
Taxa: 14,20%
Vencimento: outubro de 2030
*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível dos produtos nesta sexta-feira (17).
No mercado financeiro, as taxas dos DIs encerraram a quinta-feira (16) com movimentos variados, refletindo a combinação de fatores internos e externos. Os juros de curto prazo apresentaram leve queda após a divulgação de um IBC-Br abaixo do esperado, enquanto os vencimentos mais longos subiram devido a preocupações persistentes sobre a política fiscal do governo.
No fechamento, o DI com vencimento em fevereiro de 2027 caiu em 1 ponto-base, atingindo 14,02%, uma reação ao desempenho fraco da economia. Por outro lado, o contrato para fevereiro de 2035 aumentou 4 pontos-base, alcançando 13,725%, à medida que investidores exigem prêmios maiores em um cenário de incerteza fiscal.
O IBC-Br, uma prévia do PIB, cresceu 0,4% em agosto, resultando abaixo da expectativa de 0,6% dos analistas consultados. Esse resultado sugere uma desaceleração na atividade econômica, o que contribui para a diminuição das taxas curtas na curva de juros.
Recentemente, as preocupações fiscais ressurgiram após o arquivamento da MP 1303, que abordava a taxação de aplicações financeiras e poderia gerar déficits orçamentários em 2025 e 2026. Além disso, a decisão do TCU que isentou o governo do cumprimento da meta fiscal de 2025 foi interpretada pelo mercado como aumentando os riscos fiscais, pressionando assim os juros de longo prazo.
Durante um evento em Washington, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, ressaltou que a política monetária permanece mais restritiva do que em ciclos anteriores e deve permanecer assim por um período considerável, o que sugere que a Selic deve manter-se em 15% ao ano. A curva de juros atualmente indica 99% de probabilidade de estabilidade na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), programada para novembro.
No contexto internacional, os rendimentos dos Treasuries diminuíram, com o título de dez anos caindo 7 pontos-base para 3,97%, atenuando a pressão sobre a curva de juros doméstica. No entanto, a disparidade nas movimentações entre os juros de curto e longo prazo revela a sensibilidade do mercado brasileiro ao fraco desempenho econômico aliado a elevados riscos fiscais.
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