A decisão sobre a extradição da deputada brasileira Flávia Zambelli caberá ao Ministério da Justiça da Itália. O governo brasileiro formalizou o pedido de extradição em junho deste ano, incluindo, além de outros processos, uma condenação recente. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil determinou que Zambelli cumprisse uma pena de cinco anos e três meses de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, também com uso de arma.
Atualmente, a deputada está presa em regime fechado, após passar por três audiências de custódia. A Justiça negou os recursos apresentados por sua defesa, o que a mantém detida enquanto aguarda a conclusão do processo de extradição.
No mês de agosto, a Corte de Apelação de Roma rejeitou o pedido de liberdade provisória ou prisão domiciliar para Zambelli. Os juízes entenderam que existiam “fortes indícios de risco de fuga” da parlamentar, levando à manutenção de sua prisão.
Recentemente, a defesa de Flávia Zambelli protocolou um pedido na Corte Interamericana de Direitos Humanos, solicitando a libertação da deputada. Os advogados argumentam que a penitenciária onde Zambelli está encarcerada não fornece os cuidados de saúde adequados para tratar suas condições de saúde. Esse pedido foi apoiado por diversos senadores, incluindo Flávio Bolsonaro, Damares Alves, Magno Malta e Eduardo Girão, que visitaram a deputada há algumas semanas.
A situação de Flávia Zambelli continua a ser monitorada, e atualizações sobre seu caso dependerão de novas manifestações de sua defesa.