NOVA YORK (Reuters) – A dívida global subiu aproximadamente US$ 7,5 trilhões nos primeiros três meses de 2023, alcançando um recorde superior a US$ 324 trilhões, conforme dados revelados nesta terça-feira pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF).
Entre os principais responsáveis por esse aumento estão China, França e Alemanha. Em contraste, as dívidas diminuíram em mercados como Canadá, Emirados Árabes Unidos e Turquia.
O IIF destacou que, apesar da forte desvalorização do dólar em relação a outras moedas significativas, o crescimento da dívida no primeiro trimestre foi mais de quatro vezes superior à média trimestral de US$ 1,7 trilhão observada desde o final de 2022. Essa informação foi divulgada em seu Monitor da Dívida Global.
O índice global de dívida em relação ao produto interno bruto (PIB) continuou sua leve diminuição, situando-se pouco acima de 325%. Entre os mercados emergentes, esse índice atingiu um novo recorde de 245%.
No primeiro trimestre, a dívida total nos mercados emergentes superou US$ 3,5 trilhões, totalizando mais de US$ 106 trilhões. A China foi responsável por mais de US$ 2 trilhões desse montante. Atualmente, a dívida do governo chinês em relação ao PIB é de 93% e projeta-se que chegue a 100% até o final do ano.