A nova produção cinematográfica começa a se desenvolver na Sexta-Feira Santa, três dias após a crucificação de Jesus Cristo. A intenção dos realizadores é dar um novo impulso à narrativa, utilizando um elenco diferente para os papéis centrais. Essa escolha é vista como adequada, considerando o tempo que passou desde o primeiro filme, lançado em 2004.
Com o passar dos anos, os atores cresceram e, para que suas aparências se mantivessem condizentes com as idades que tinham na época, o uso de tecnologia de rejuvenescimento digital seria necessário. Essa técnica, conhecida como CGI, poderia ser muito cara, e uma fonte envolvida na produção destacou que seria difícil reproduzir a aparência mais jovem dos atores, como é o caso de Jim Caviezel, que agora tem 57 anos. Para manter a continuidade da história, ele precisaria parecer ter apenas 33 anos.
Anteriormente, o diretor Mel Gibson havia mencionado em uma entrevista que a produção provavelmente utilizaria o rejuvenescimento digital. Ele chegou a descrever o projeto como uma “viagem de ácido”, sugerindo que poderia retratar Jesus em uma jornada por Hades, enfrentando anjos caídos e vagando pelo Inferno antes de sua ressurreição. Jim Caviezel, que voltou ao papel de Jesus, comentou sobre o desafio de atuar novamente. Para ele, a experiência não se trata apenas de encarnar o personagem, mas de permitir que a mensagem de Jesus se manifeste através de sua atuação. A produção promete trazer uma nova perspectiva à história conhecida, explorando temas profundos e sombrios de forma inovadora.