A XP anunciou nesta sexta-feira, 29 de setembro, que a Conta Investimento Global agora estará disponível para todos os investidores da plataforma, sem a exigência de um valor mínimo de R$ 10 mil para a abertura. Essa expansão visa facilitar o acesso dos brasileiros ao mercado internacional, parte da estratégia da corretora de democratizar a diversificação do patrimônio no exterior.
Segundo Diego Correia, líder executivo da área de investimentos internacionais da XP, a intenção é garantir que “independentemente do valor que possui, o investidor pode considerar a diversificação do seu patrimônio”. Além da abertura para todos os clientes, a XP implementará um spread regressivo nas remessas internacionais, que oferece condições vantajosas:
- Quanto maior o volume enviado ou já investido, menor será a taxa aplicada;
- O spread pode chegar a **até 1%**, tornando as condições mais competitivas no mercado.
Na plataforma, os investidores poderão visualizar o valor enviado em reais, o spread de referência e o montante efetivo a ser pago.
A XP considera a alocação internacional uma parte fundamental do portfólio de investimentos, vista como uma resposta a momentos específicos de mercado. “Enxergamos a alocação internacional como uma alternativa relevante para diversificação e equilíbrio do portfólio, sem anular a estratégia de investimento no Brasil”, ressaltou Correia.
O dólar é destacado como uma ferramenta de proteção cambial e de longo prazo para os investidores brasileiros.
A Conta Investimento Global da XP, lançada em 2022, já passou por diversas evoluções e agora oferece:
- Ações listadas na Nasdaq e NYSE;
- Bonds corporativos em dólar e Treasury Notes (títulos do Tesouro americano) com aporte mínimo de **US$ 1 mil**;
- Fundos globais desde 2023, permitindo acesso a diferentes estratégias internacionais;
- Em sua mais recente atualização, oferece **Certificates of Deposit (CDs)** de instituições financeiras reconhecidas.
Com essas inovações, a XP busca consolidar a Conta Investimento Global como a porta de entrada dos brasileiros no mercado financeiro internacional.
