No pregão mais recente, o Ibovespa fechou com uma leve alta de 0,05%, encerrando o dia a 135.133,88 pontos, após reverter a tendência durante os leilões finais. O índice acumulou um ganho semanal de 0,29%, marcando a quarta semana consecutiva de valorização. Esse desempenho foi impulsionado por notícias positivas no cenário internacional, como o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, além de dados robustos do mercado de trabalho dos EUA, que dissiparam temores de uma recessão iminente. No mercado doméstico, as ações da Petrobras (PETR4) subiram 2,73%, enquanto a Prio (PRIO3) teve um aumento de 8,07%, compensando as quedas nos setores bancário e de frigoríficos.
Para traders que atuam com o mini-índice, o momento atual requer atenção. A leve alta do Ibovespa, mesmo com fatores positivos externos, sugere uma possível cautela no mercado interno. A volatilidade observada nos setores bancário e de commodities indica que os investidores estão respondendo de forma seletiva às notícias econômicas e políticas. É crucial acompanhar os desdobramentos das negociações comerciais internacionais e o desempenho das principais ações que compõem o índice, ajustando as estratégias para aproveitar oportunidades e mitigar riscos em um ambiente dinâmico.
Os contratos futuros de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão de sexta-feira com uma alta de 0,55%, fechando a 137.555 pontos. Este resultado indica a recuperação do movimento de alta após a correção da última quarta-feira.
Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, o mini-índice apresentou viés altista, recuperando-se da correção recente. O ativo voltou a operar acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, sugerindo a continuidade da alta. Para confirmar essa tendência, será necessário romper a resistência entre 137.640/138.070 pontos, o que permitirá novos alvos em 138.430/138.845 e, potencialmente, em 139.000/139.330 pontos.
Por outro lado, um novo movimento vendedor pode testar a faixa de suporte em 137.175/136.955 pontos. O rompimento desta região pode resultar em uma correção com alvos em 136.515/136.180 pontos, e até 135.770/135.130 pontos se a pressão vendedora se intensificar.
O gráfico diário mantém uma estrutura construtiva para os compradores. Após corrigir até a média de 200 períodos (136.080 pontos), o mini-índice reagiu e agora opera acima das médias curtas, reforçando o cenário de recuperação. O rompimento da faixa de 137.555/138.430 pontos pode confirmar essa tendência, visando objetivos mais altos ao longo da semana. Em contrapartida, a perda de suporte entre 136.080/134.110 pontos pode ativar um fluxo vendedor, aumentando o risco de uma correção mais acentuada.
O Índice de Força Relativa (IFR 14) em 63,13 indica que o ativo se aproxima da região de sobrecompra, exigindo cautela em entradas tardias, embora ainda haja espaço para continuidade do movimento, dependendo do volume.
WINM25: Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos continua a confirmar o viés comprador observado na última sessão. O mini-índice permanece acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, sinalizando o suporte ao movimento altista iniciado após a correção recente.
Para validar a continuidade deste cenário, é essencial romper com firmeza a resistência entre 137.640/138.465 pontos, o que abriria caminho para alvos mais altos em 138.845/139.330 e 139.880/140.000 pontos.
Caso a demanda enfraqueça, o ativo poderá corrigir até a faixa de 137.040/136.380 pontos. Um rompimento dessa região pode acelerar o movimento corretivo, com alvos em 136.115/135.770 pontos, e em uma perspectiva mais ampla, até 134.625/134.110 pontos.


Rodrigo Paz é analista técnico
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