O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou a quarta-feira com um crescimento de 0,57%, atingindo 567,77 pontos. Essa valorização foi impulsionada pela francesa LVMH, que ao divulgar resultados do terceiro trimestre superiores às expectativas, aliviou preocupações sobre os impactos da desaceleração do crescimento global e das tarifas sobre o setor.
As ações da LVMH subiram 12,2%, marcando o maior aumento diário desde janeiro. A alta foi atribuída a uma recuperação da demanda na China, o que reforça a posição da LVMH como um termômetro para o setor de luxo, que enfrentou um período prolongado de dificuldades desde o pico do pós-pandemia.
De acordo com Bénédicte Lowe, estrategista de derivativos de ações do BNP Paribas, “os resultados são realmente positivos para o setor e provavelmente o pico do baixismo ficou para trás”. Outras marcas de luxo, como Hermès, Kering, Richemont e Moncler, também apresentaram altas entre 4,7% e 7,8%. Estima-se que o recente aumento no valor das ações das dez principais empresas do setor de luxo tenha adicionado cerca de US$ 80 bilhões à sua capitalização de mercado, segundo a Reuters.
Em contrastes regionais, os índices europeus apresentaram desempenhos mistos. Em Londres, o índice Financial Times registrou uma queda de 0,30%, finalizando em 9.424,75 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX teve uma diminuição de 0,23%, fechando a 24.181,37 pontos. Por outro lado, em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,99%, alcançando 8.077,00 pontos.
Além disso, a Bolsa de Milão viu seu índice Ftse/Mib desvalorizar 0,40%, a 41.906,90 pontos, enquanto o Ibex-35 de Madri registrou uma leve baixa de 0,10%, fechando em 15.570,30 pontos. Por fim, em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,29%, atingindo 8.251,93 pontos.