A Polícia Federal apreendeu o celular do banqueiro Daniel Vorcaro, e esse dispositivo se tornou motivo de grande preocupação para muitos políticos em Brasília. Vorcaro, que é conhecido por seu envolvimento com o Banco Master, tinha relações próximas com figuras importantes tanto do governo quanto da oposição. A apreensão do celular gerou incertezas sobre o conteúdo das conversas mantidas entre ele e esses políticos, levantando dúvidas sobre quais informações podem estar registradas no aparelho ou armazenadas na nuvem.
Na noite de segunda-feira da semana passada, Daniel Vorcaro foi preso. Antes de sua detenção, ele anunciou a venda do Banco Master para o grupo Fictor, mesmo sabendo que seria alvo de investigações, que incluíam buscas em cinco de seus endereços e em três locais relacionados ao banco. Além disso, Vorcaro tinha ciência de que seu passaporte seria apreendido, o que lhe impediria de deixar o país. Apesar disso, ele ainda tentou viajar.
A suposta venda do Banco Master gerou interesse adicional nas atividades do grupo Fictor. Os registros de entrada do prédio luxuoso localizado na rua Surubim, 373, em São Paulo, onde o Fictor está instalado, acabam se tornando valiosos nesta investigação. A situação levanta questões sobre a integridade das transações e os laços entre os envolvidos.


