A primeira pesquisa realizada após o anúncio do senador Flávio Bolsonaro, do PL, como pré-candidato à Presidência em 2026 revelou resultados interessantes. A pesquisa foi conduzida pelo instituto Ipsos-Ipec e mostra que Flávio Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), têm desempenhos semelhantes nas simulações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, que aparece na liderança em todos os cenários.
O presidente Lula é o favorito, com 38% das intenções de voto nas simulações. Os adversários variam dependendo do cenário apresentado aos entrevistados. Em uma das simulações, Lula lidera com 38%, enquanto Tarcísio tem 17% das preferências. O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), aparece com 9%, seguido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 5%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que tem 3%. Os votos em branco e nulos somam 19%, e 8% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
Ao substituir Tarcísio por Flávio Bolsonaro, Lula mantém os 38%. Flávio Bolsonaro tem 19% das intenções, enquanto Ratinho permanece com 9%. Caiado aumenta para 7% e Zema para 5%. Votos brancos e nulos são 17%, e 6% não souberam ou não responderam.
Na seguinte simulação, Lula continua com 38%, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se destaca, alcançando 23% das intenções de voto, a melhor pontuação entre os opositores. Ratinho registra 8%, Caiado 5% e Zema 4%. Os votos brancos e nulos somam 16%, e 5% não responderam.
Em uma quarta simulação, com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Lula mantém 38%, enquanto o deputado obtém 18% das intenções. Ratinho tem 9%, Caiado 7% e Zema 5%. Novamente, os votos brancos e nulos totalizam 17%, e os que não souberam ou não responderam são 6%.
A pesquisa Ipsos-Ipec foi realizada entre 4 e 8 de dezembro, após o comunicado do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a pré-candidatura de seu filho. Ao todo, 2.000 eleitores com 16 anos ou mais foram entrevistados em 131 municípios do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.



