Lula questiona projeções pessimistas para a economia e pressiona ministros por diálogo com o Congresso Durante o lançamento do programa “Desenrola” para renegociação de dívidas de microempreendedores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou as previsões desfavoráveis para a economia brasileira, desafiando as projeções.
Ele também instou os ministros a intensificar os esforços na relação com o Legislativo para a aprovação das medidas governamentais.
“Eu quero alertar os pessimistas: esse país vai crescer mais neste ano, mais do que vocês falaram até agora.
Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora, a massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora”, afirmou Lula, destacando sua confiança no progresso econômico.
Em meio à crise na articulação política com o Congresso, o presidente enfatizou a importância do empenho ministerial nas negociações com os legisladores.
“É difícil, mas a gente não pode reclamar, a política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política”, salientou o líder petista.
Lula fez menção aos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da Fazenda, do Desenvolvimento e Assistência Social, e da Casa Civil, enquanto evitava mencionar Alexandre Padilha, responsável pelas Relações Institucionais, destacando o papel crucial deste último na comunicação entre Executivo e Legislativo.
Recentemente, o presidente da Câmara, Arthur Lira, expressou sua insatisfação com Padilha, descrevendo-o como um “desafeto pessoal” e o criticando como “incompetente”.
Em resposta, o ministro rejeitou entrar em “disputas pessoais”, enquanto Lula, reafirmando sua confiança no ministro, declarou que o manteria no cargo por “teimosia”.